Campeonato Brasileiro - Série B

Marcado pela pouca produtividade ofensiva, Ponte Preta e Guarani empatam sem gols no Dérbi 201; veja as notas

Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC

Ponte Preta e Guarani se enfrentaram nesta sexta-feira (17), no Estádio Moisés Lucarelli, em partida válida pela 24ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em uma partida morna e caracterizada pela pouca produtividade ofensiva, o dérbi de número 201 se encerrou em um empate sem gols. Com o resultado, a Macaca ganhou uma posição na tabela e se estabelece na 15ª colocação, com 26 pontos; enquanto isso, o Bugre se mantém na quinta posição, com 38 pontos.

                 

PRIMEIRO TEMPO

A partida se iniciou com domínio do Guarani em seu campo de ataque. Prevenindo o toque de bola dos donos da casa no meio campo, o Bugre foi efetivo ao neutralizar o ímpeto ofensivo da Macaca e, assim, registrar as primeiras chances do dérbi. Em somente dez minutos, os comandados de Daniel Paulista agrediram o gol de Ivan principalmente com bolas paradas, porém sem a precisão necessária para inaugurar o placar.

Mesmo restrita somente à utilização de lançamentos longos para conexão entre ataque e defesa, a Ponte Preta, aos poucos, conseguiu se esquivar da marcação bugrina e registrar suas primeiras finalizações. Foi somente aos 12 minutos que o time alvinegro registrou sua primeira finalização, com Rafael Santos, através de uma bola parada; porém, a partir desse momento, a Macaca pareceu acordar e adotar um alto volume ofensivo. Em uma de suas melhores chances, Rodrigão partiu pela lateral do campo em um contra-ataque que surpreendeu a zaga bugrina, porém quando a bola chegou para a conclusão de Fessin, o jogador não foi capaz de conectar o chute.

Diante da mudança de rumo repentina na primeira etapa, o Guarani se mostrou incapaz de reagir até meados dos trinta minutos, quando voltou a finalizar um chute em direção à meta alvinegra. Na sequência, o que se viu até o apito final foram ambas as equipes atacarem de forma mais contida, trabalhando a bola com mais cuidado e buscando aproveitar os espaços concedidos pelos sistemas defensivos. Sem gerar muitos sustos, Guarani e Ponte Preta se direcionaram aos vestiários ao final da primeira etapa com o placar inalterado.

SEGUNDO TEMPO

Começando de forma morna, a segunda etapa proporcionou ações ofensivas somente a partir dos dez minutos iniciais. Quem tomou a iniciativa foi a Ponte Preta através de Richard, que fez Rafael Martins demonstrar toda sua plasticidade em chute cruzado. Não contente, a Macaca ainda se aproximou de seu objetivo com Moisés pelo lado esquerdo do campo, porém o jogador foi incapaz de ameaçar a meta adversária.

Focado em impedir os avanços ofensivos de seu rival antes que perdesse o controle do jogo, o Guarani foi rápido ao elaborar um contra-ataque, que veio por cortesia de Ludke em um chute que Ivan tirou com os olhos, aos 16 minutos. Apesar da tentativa de igualar o volume ofensivo dos donos da casa, o Bugre só pôde observar enquanto, nos minutos seguintes, seu rival ocupava sua área defensiva mais frequentemente.

Após substituições efetuadas em ambos os lados, Daniel Paulista se mostrou mais feliz com suas escolhas quando Lucão, que entrou no lugar de Todinho, produziu a melhor chance do Guarani na partida até então. Aos 27 minutos, o centroavante se viu cara a cara com Ivan após a bola ser disputada de cabeça na área alvinegra; porém, incapaz de conectar de forma correta, Lucão viu a redonda ser defendida pelo goleiro da Macaca à queima roupa, afastando o perigo.

A partir dos 30 minutos finais, o que se viu foram ambas as equipes buscando se aproximar da área adversária e surpreender os sistemas defensivos através, principalmente, de bolas paradas. Apesar de anotarem chances ao gol, nenhuma das finalizações assustaram os goleiros como as produzidas no começo da etapa e, diante da diminuição no ritmo do embate, ambas as equipes determinaram o empate sem gols.

NOTAS

AAPP x GFC

Ivan: 7 Rafael Martins: 7,5

Felipe: 7 Mateus Ludke: 7

Rayan: 7 Thales: 7

Cleylton: 6,5 Ronaldo Alves: 7

R. Santos: 6,5 Bidu: 7

Fessin: 6 Bruno Silva: 7

M. Júnior: 6,5 Rodrigo Andrade: 6,5

André Luiz: 6,5 Régis: 6,5

Richard: 7 Bruno Sávio: 6,5

Moisés: 7 Júlio César: 6

Rodrigão: 6 Todinho: 6

SUBSTITUÇÕES

Camilo: 6,5 Lucão: 6,5

M. Hermes: 6,5 Índio: 6,5

João Veras: 6 Andrigo: 6

Iago: 6,5 Renanzinho: 6

Yago: S/N Pablo: S/N

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