Nos últimos anos, o Atlético teve grandes nomes na lateral direita. O maior deles, provavelmente Marcos Rocha, campeão da Libertadores e da Copa do Brasil. O melhor, talvez Emerson Royal, hoje no Barcelona. Além desses, Patric e Guga chamaram a tenção, mas tiveram bons e maus momentos. Hoje, o grande destaque vai para Mariano, que começou mal, mas deu a volta por cima.
O experiente lateral-direito chegou ao Atlético no meio da pandemia por pedido de Jorge Sampaoli, iniciando assim sua segunda passagem pelo clube. A primeira, em 2008, terminou da pior forma possível, com ele sendo dispensado por justa causa após fugir da concentração.
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Já em 2020, o lateral voltou após 10 anos fora do Brasil, atuando em grandes times da Europa. O esperado era que ele, no mínimo, disputasse vaga com Guga, mas foi mal em praticamente todas as oportunidades que recebeu e teve que aguentar o banco de reservas. A saída de Sampaoli e a chegada de Cuca mudou a história dele no clube.
Desacreditado por muitos torcedores, que já o queriam fora da equipe, Mariano usou da experiência para dar a volta por cima e passou a fazer grandes atuações com a chegada de Cuca. No início dividindo posição com Guga, hoje, é titular absoluto e o jogador mais regular do Atlético, ao lado de Hulk.
Com muita tranquilidade e ofensividade, Mariano vem se destacando muito com a camisa do Galo e cada vez mais ganhando o torcedor, que o queria fora da equipe no início da temporada. A história dele, assim como as de Hulk e Keno (dentro das proporções) mostram como é necessário o torcedor manter a paciência com bons jogadores, principalmente os que voltam após anos fora do país, já que a readaptação pode ser demorada.