Mesmo com dívidas, Santos vê “lado bom” em alta do dólar, e projeta venda de atleta para aliviar cofres

Santos busca equilíbrio nos cofres (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

A crise global de saúde causada pela pandemia de Covid-19 também afetou (e muito) a economia mundial. No Brasil, um dos reflexos é a alta do dólar, que superou a casa dos R$ 5. No entanto, apesar do cenário desastroso, alguns clubes de futebol conseguem tirar um lado positivo com a crescente da moeda norte-americana.

No caso do Santos, por exemplo, o Esporte News Mundo apurou que a situação não é tão caótica assim. De acordo com pessoas próximas à diretoria, a alta do dólar impacta positivamente em quesitos como: receita de patrocinadores que pagam com a moeda estrangeira, mecanismo de solidariedade por possíveis vendas de atletas formados pelo clube, entre outras fontes de renda.

Além disso, a alta do euro também renderá frutos para o Santos. Isso porque o clube aguarda o pagamento de 1,6 milhão de euros da Sampdoria, da Itália, pela compra do zagueiro Kaique Rocha, em setembro do ano passado. Em reais, a quantia se aproxima dos R$ 10 milhões.

Por isso, a ideia do Santos, que inicialmente era fazer caixa com a venda de atletas nesta temporada, agora é de negociar apenas mais um jogador do elenco. O nome mais provável para deixar a Vila Belmiro é o de Lucas Veríssimo, mas o Peixe aguarda uma proposta “ideal” pelo zagueiro. Felipe Aguilar foi o único atleta vendido pelo Santos nesta temporada. O colombiano foi comprado pelo Athletico-PR, em março, por R$ 10 milhões.

Vale lembrar que o orçamento do Santos para 2020 previa R$ 69 milhões de receita em venda de jogadores, ou seja, caso a nova perspectiva se mantenha, o clube não chegará ao valor aprovado pelo conselho no final do ano passado.

Dívidas

Mesmo com os benefícios da alta de moedas estrangeiras, o Santos ainda tem pendências financeiras para resolver na Fifa, com clubes que cobram dívidas do Peixe por conta de negociações de jogadores. Confira:

  • Atlético Nacional (COL): dívida de R$ 7,5 milhões pela compra de Felipe Aguilar;
  • Hamburgo (ALE): dívida de R$ 15 milhões pela compra de Cléber Reis, ainda em 2017;
  • Brugge (BEL): dívida de R$ 1,2 milhão pelo empréstimo de Luan Peres;
  • Krasnodar (RUS): dívida de R$ 26 milhões pela compra de Cueva. Neste caso, porém, a Fifa já autorizou o Santos a buscar uma indenização para repassar o valor ao Pachuca, do México, clube onde o peruano joga atualmente.
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