Maior jogador de basquete de todos os tempos, Michael Jordan foi mais um nome importante dos esportes a se manifestar sobre os protestos que acontecem nos Estados Unidos, por conta da morte de George Floyd, na última segunda-feira (25), e contra os violentos ataques da polícia contra os negros no país.
Em comunicado oficial, divulgado por meio de sua marca neste domingo (31 de maio), Michael Jordan disse estar profundamente triste com os violentos atos racistas que ocorrem no país e pede união de todos neste momento.
“Estou profundamente triste, muito dolorido e claramente irritado. Eu vejo e sinto a dor, a indignação e a frustração de todos. Eu defendo aqueles que estão levantando a voz contra o racismo e a violência enraizados contra as pessoas de cor no nosso país. Já tivemos o suficiente”, disse Michael Jordan.
“Eu não tenho as respostas, mas as nossas vozes coletivas mostram força e habilidade para permanecer unida. Devemos ouvir um ao outro, mostrar compaixão e empatia e nunca dar as costas à brutalidade sem sentido. Precisamos continuar expressões pacíficas contra a injustiça e exigir responsabilidade. Nossa voz unificada precisa pressionar nossos líderes para mudar nossas leis, caso contrário, precisamos usar nosso voto para criar mudanças sistêmicas. Todos nós precisamos fazer parte da solução e precisamos trabalhar juntos para garantir justiça para todos”, continuou.
O ídolo do Chicago Bulls também aproveitou para mandar uma mensagem à família de George Floyd e de outras vítimas fatais do racismo.
“Meu coração vai para a família de George Floyd e para as outras incontáveis vidas que se foram brutalmente e sem sentido por atos de racismo e injustiça”, finalizou Jordan.
Além de Michael Jordan, Kareem Abdul-Jabbar, outra lenda da NBA e do basquete mundial, também se manifestou sobre os protestos, neste domingo.
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