Na última quarta-feira (14) o Athletico se despede de um dos seus ídolos, Rui Gottardi, jogou como meio-campista pelo lado direito no esquadrão que ficou imortalizado como Furacão em 1949. Conhecido como ‘Maquina do Furacão’’ foi responsável por criar jogadas e fornecer passes para os centroavantes durante a sua passagem entre 1948 a 1952 pelo rubro-negro paranaense. Também era conhecido pela sua força física que utilizava para romper barreiras defensivas e se transformou em destaque tanto dentro do clube quanto conhecido pelos adversários.
Sobrinho do Caju, goleiro que dá o nome ao centro de treinamentos do time athleticano, Gottardi também fez história ao ser campeão estadual de 1949, elenco que ficaria conhecido como um Furacão, apelido que até hoje o clube paranaense carrega consigo. Anos mais tarde foi consagrado com o título de “Doutor em Futebol” pelo então presidente Joffrey Cabral e Silva, e até o final de sua vida utilizou em sua mão esquerda o anel banhado em ouro, com o escudo do Athletico cravado no centro, homenagem aos vencedores do Campeonato Paranaense de 1949.
Em 2019 o Athletico reatou os laços e homenageou o ex-jogador ainda em vida, após desavenças com gestões anteriores do Furacão, que afastou o “Garoto de Ouro da Baixada” dos recintos do Athletico pelo menos por sessenta anos. O vídeo do reencontro do ídolo com o clube e com seu ex-colega Jackson, emocionou toda a torcida e o próprio clubes corrigindo uma injustiça de décadas.
O Athletico através de seu site oficial expressou votos de profundo pesar :
– O Athletico Paranaense expressa seus votos de profundo pesar e se solidariza com todos os amigos e familiares de Rui Gottardi, neste momento de luto – conclui a nota do rubro-negro.
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