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Mozart comenta pouca efetividade ofensiva e lista mudanças para Cruzeiro reencontrar o caminho das vitórias

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

O Cruzeiro empatou mais uma partida na Série B do Campeonato Brasileiro. Desta vez, o 0 a 0 no placar foi diante do Coritiba, nesta terça-feira (6), no Mineirão. E, apesar de não ter sofrido gols, a Raposa passou mais um jogo sem balançar as redes do adversário. Segundo o técnico celeste, Mozart, trata-se de uma equipe que encontrou o equilíbrio defensivo, mas ainda sofre com a falta de criatividade no ataque. Para ele, este é, inclusive, “um grande desafio” a partir de então. 

Isso porque o treinador do Cruzeiro chamou a responsabilidade para si. E ele, conforme destacou em entrevista coletiva concedida ao canal oficial cruzeirense no YouTube após o fim da partida, fará tudo o que estiver ao seu alcance para que a Raposa possa alcançar o equilíbrio também no setor ofensivo do clube.  

— Encontramos o equilíbrio defensivo, e estamos com pouca criatividade ofensiva. E aí a responsabilidade é minha. Eu, como treinador, tenho que criar situações para criarmos na frente. É óbvio que com pouco tempo não é possível, mas não é um álibi isso, nós temos que, mesmo com uma sessão de treino, criar mais situações. Tudo que estiver ao meu alcance, seja mudança de sistema, mudança de jogadores, tudo que estiver ao meu alcance, nós vamos fazer. Esse é o nosso desafio. Nós encontramos um equilíbrio defensivamente. E, com relação a produtividade ofensiva, cabe a mim treinar mais. Acho, acho não, tenho certeza que o que leva a automatizar algumas ações e criar mais situações ofensivas é o treinamento. É nisso que eu acredito, e é nisso que eu vou focar. A responsabilidade de criar mais situações ofensivas é minha e eu vou treinar para criar mais situações ofensivas. 

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A PARTIDA  

Mozart também comentou resultado da Raposa. Para ele, “o empate serve de pouco”. 

— Esse empate nos serve de pouco. Nós precisamos, principalmente dentro de casa, vencer. Então, a frustração é grande. Eu estou tentanto, de todas as formas, encontrar o sistema e os jogadores que possam combinar juntos. No primeiro tempo, não aconteceu nada para os dois lados. No segundo tempo, voltamos um pouco melhor, as minhas trocas foi pensando em ter mais jogadores a frente, principalmente nas jogadas de lado, pelo menos três jogadores que são bons cabeceadores na área. Infelizmente, nós não soubemos aproveitar, mas nós precisamos reagir rapidamente. Mesmo se tivéssemos vencido, estaríamos pensando já no Botafogo. E tenho que encontrar o melhor sistema e jogadores para no sábado buscarmos o resultado positivo. Pode ter certeza que é isso que vamos tentar fazer. 

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Sobre as alterações feitas ao logo da partida, Mozart justificou as escolhas, e destacou que percebeu que elas surtiram efeito. Porém, se mostrou frustrado com o resultado final da partida. 

— Eu corrigi o que eu achava que tinha que corrigir no intervalo. Na minha opinião, até voltamos melhor, criamos algumas situações. E sobre a não troca no intervalo, foi por opção minha mesma. As trocas no decorrer do jogo foram efetivas. Realmente, no primeiro tempo fomos morosos, não tivemos o volume que achei que tivéssemos. E depois voltamos melhor. E com as modificações ficou uma disputa por bola no jogo área. Não conseguimos criar por dentro, a ideia foi criar por fora e chegar com jogadores na área. E quase surtiu efeito —, disse Mozart, em coletiva. 

O Cruzeiro volta a campo no próxima sábado (10) para enfrentar o Botafogo, às 16h30, no Estádio Nilton Santos. E, segundo Mozart, ela já sabe o caminho para que a Raposa reencontre o caminho das vitórias: “Temos que corrigir o que tem que corrigir, melhorar o que tem que melhorar, criar mais situações ofensivas, encontrar o 11 ideal e encontrar o sistema ideal”. Segundo ele, “é isso que um treinador tem que fazer, e não dar desculpa”, disse. 

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