POR DAVID NASCIMENTO E FERNANDA TEIXEIRA
O presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faués Cherene Jassus, o Mussa, acionou o Judiciário para tentar suspender as eleições em andamento no Vasco, neste sábado, em São Januário. O dirigente fez um pedido de reconsideração, pouco após às 8 da manhã deste sábado, ao desembargador Camilo Ribeiro Rulière, relator da decisão que determinou a realização do pleito presencial, proferida na noite da última sexta. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes.
A reviravolta sobre a eleição, que seria inicialmente de forma virtual, foi decidida em sede de Agravo de Instrumento proposto pelo candidato Luiz Roberto Leven Siano e pelo presidente do Conselho Deliberativo do clube, Roberto Monteiro.
No pedido de reconsideração Mussa alega que o curto prazo de menos de 12 horas para organização do evento prejudicaria a adoção de medidas de segurança sanitária impostas pela pandemia. Segundo ele, o Vasco também não teve tempo hábil de obter as licenças exigidas pelo estatuto do clube e pelas autoridades, tais como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal.
O presidente da AG também mostra preocupação com a falta de transparência e lisura do pleito, sem medidas específicas como “a definição dos delegados cadastrados de cada chapa, a apresentação da lista definitiva de eleitores com a inclusão de centenas de associados anistiados, a convocação do Conselho Fiscal para acompanhar o pleito, a convocação da mesa diretora da eleição, o cadastramento dos profissionais de imprensa, a publicação de editais e a concessão do prazo de 72 horas, previsto no Regimento Interno da Assembleia Geral do Vasco para que as chapas possam imprimir suas cédulas”