Grata surpresa no Dérbi 200, Thales adotou discurso humildade e não cravou titularidade no Guarani nesta Série B do Campeonato Brasileiro.
Com nove jogos disputados nesta temporada, zagueiro foi um dos melhores em campo na vitória do Bugre contra a Ponte Preta, no último sábado, pelo placar de 1 a 0.
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“Eu não me vejo como intocável, porque a gente tem bons zagueiros também. Ronaldo Alves chegou agora, mas já tem um currículo vasto. Tem o Titi. Tem o Bruno Bianconi e tem o próprio Carlão. Então eu acredito que, para eu me consolidar como titular, venho trabalhando bastante desde o dia que eu cheguei no Guarani. É um trabalho que eu venho fazendo, tanto mentalmente como dentro de campo, porque a nossa posição é uma posição que tem pouca rotatividade”, pontuou, em coletiva de imprensa.
“Então, se você não der o seu melhor em todos os jogos e em todos os treinos, você vai acabar dando espaço para outro. Toda vez que eu entro dentro de campo é para dar o meu melhor. Eu acredito que essa boa fase vem junto com o time. A gente vem trabalhando bem e vem jogando bem. Às vezes, o resultado não aparece, mas a gente vem jogando bem. Então acredito que essa boa fase que eu venho tendo, juntamente com o Carlão, é fruto de um grande trabalho que a gente vem fazendo em equipe”, emendou.
DECISIVO
Thales garante ainda mais prestígio junto à torcida do Guarani ao realizar corte providencial em finalização do atacante Moisés, cara a cara com o goleiro Gabriel Mesquita, no início do segundo tempo do clássico.
“Eu acredito que, no primeiro dérbi, deram um pênalti, mas por causa do VAR. Eu quase nem sinto tocando nele (Moisés) naquele lance. Nesse dérbi, eu fui feliz e tive uma boa recuperação no lance. Então eu acredito que, se não fosse o VAR, é um pênalti, na minha concepção, inexistente. Eu estou disputando a bola e, em algum momento, eu vou acabar tocando no jogador, mas foi um pênalti inexistente na minha opinião. Eu acredito que, no dérbi passado, a gente teve uma grande atuação e a gente foi melhor os 90 minutos”, declarou.
“A gente teve a oportunidade de ganhar o jogo em todos os momentos, mas agora o dérbi fica para trás. A gente precisa virar a chave. Com tudo isso, a gente comemora bastante, porque era uma coisa que a gente precisava e todos os jogadores queriam muito ganhar o dérbi, assim como a diretoria e os torcedores. Então, agora, a gente precisa pensar no Remo e precisa jogar do jeito que a gente vem jogando. Se a gente jogar assim e impor por nosso ritmo, o que a gente tem totais condições, eu acho que a gente tem tudo para sair com os três pontos. A gente tem que respeitar o time do Remo, que é uma equipe forte e vem em uma ascensão também, mas a gente tem tudo para chegar aqui, impor o nosso ritmo de jogo e fazer os três pontos”, finalizou.
TABELA
Reabilitado após duas rodadas sem vencer e com oito pontos conquistados, Guarani, na briga por vaga no G4, volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira, diante do Remo, a partir das 21h30, no Baenão, em Belém.
A provável escalação do Guarani para desafiar o Remo, sem entrar em campo no último final de semana, tem: Gabriel Mesquita; Diogo Mateus, Thales, Carlão e Bidu; Bruno Silva, Rodrigo Andrade e Andrigo; Matheus Souza, Júlio César e Davó.
Em trabalho em separado em Campinas, meio-campista Régis, herói da vitória em cima da Ponte Preta no Dérbi 200, e o atacante Bruno Sávio são cartas fora do baralho de Daniel Paulista por conta do acúmulo de três cartões amarelos.
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