Allan Aal condenou postura apresentada pelo Guarani na derrota diante da Internacional de Limeira, no último domingo à tarde, pelo placar de 1 a 0, no Estádio Major Levy Sobrinho, na última rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista.
Embora já tivesse classificação carimbada às quartas de final, treinador optou por utilizar praticamente força máxima no Bugre contra o Leão para buscar a liderança do Grupo D, o que não aconteceu.
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“As duas equipes não tiveram uma postura de ambição de vitória. Obviamente, foi pensando no jogo do mata da partida decisiva. A gente procurou mobilizar e falar da importância que seria fazer uma boa partida hoje, mas é difícil. Você joga em um domingo já pensando em uma quarta-feira e uma partida que não se joga há nove anos e que não se passa de fase há nove anos. Então, até certo ponto, é natural que o atleta foque já para próxima partida”, lamentou, em coletiva de imprensa.
“Ao mesmo tempo, a gente sabe que, em alguns momentos tomamos, algumas decisões ali dentro de campo que não foram as ideais para criar essas oportunidades e defensivamente também. Às vezes, em alguns momentos também, deixamos ali o excesso de confiança nos atrapalhar, mas eu tenho convicção de que, para quarta-feira, a decisão que vamos jogar vai ser vista de outra maneira e, principalmente, voltar a jogar em alta intensidade e alta competitividade, que nos fizeram classificar para essa próxima fase”, emendou.
PREOCUPAÇÃO
Contestado, apesar de garantido no mata-mata com uma rodada de antecedência, Aal admitiu preocupação com a queda de rendimento do Guarani nas duas últimas rodadas.
“São nove anos que não passa nesse formato. Então a gente vem pensando muito sobre isso. A gente vem buscando fortalecer para ir para próxima fase, porém sabe que é muito difícil você mobilizar um grupo sabendo que tem uma decisão na quarta-feira para jogar uma partida que é importante, mas não tem o mesmo peso do que uma quartas de final. Então não fizemos um bom jogo. Eu acho que o jogo em si não foi bom. Um 0 a 0 eu acho que seria o ideal, vamos dizer assim, pelo o que as duas equipes desempenharam, em alguns momentos até se poupando e deixando o jogo lento. Isso não é a nossa característica, mas a gente também entende. Preservamos alguns jogadores e fizemos algumas trocas para não correr o risco”, afirmou.
“São situações que a gente tem que colocar para fora, principalmente contra o Mirassol e voltar a fazer aquilo que vinha fazendo de melhor, que é competir, que é ter uma intensidade alta, tomar as decisões mais simples possíveis, tanto ofensivamente como defensivamente, e diminuir a margem de erro que vem tendo também, tanto ofensivamente como defensivamente. No primeiro tempo, tivemos ali a oportunidade de abrir o placar. No segundo tempo, demos aquilo ao adversário que ele mais queria, que era cometer erros em lances bobos”, prosseguiu.
“Então isso a gente vai conversar e vai corrigir, mas principalmente manter a moral elevada, porque não é um fato e não é um feito muito fácil e muito simples de fazer, que é se passar de fase. Então temos que valorizar. Temos que saber que é uma coisa muito difícil, mas a gente conseguiu esse primeiro objetivo. O segundo objetivo fundamental é chegar em uma semifinal e conseguir a princípio, pelo menos, estar entre as quatro melhores equipes do Campeonato Paulista”, fechou.
E AGORA?
Classificado às quartas de final do Campeonato Paulista com 14 pontos, na vice-liderança do Grupo D, Guarani decide vaga entre os quatro melhores diante do Mirassol, no Estádio José Maria de Campos Maia.
O confronto decisivo para o Bugre será disputado na quarta-feira, 12 de maio, em jogo único, às 21h.
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