Copa América

Buscando o título inédito, Neymar e Messi protagonizam a decisão da Copa América

Buscando o título inédito, Neymar e Messi protagonizam a decisão da Copa América
Foto: Anadolu Agency/Getty Images

A noite deste sábado (10) reserva grandes emoções para brasileiros e argentinos que vão assistir a final da Copa América sendo disputada entre as duas seleções mais vencedoras do continente em um dos maiores clássicos internacionais do futebol. O Brasil joga em casa, no Maracanã, e tem a liderança de Neymar para chegar até a taça. Do outro lado, a Argentina conta com Lionel Messi e companhia.

Pensando em números, o Brasil acumula cinco vitórias e um empate, ainda não perdeu na Copa América. Os brasileiros são detentores do melhor ataque da competição, com 12 gols marcados, e melhor defesa, com apenas dois sofridos. Além disso, a equipe comandada pelo técnico Tite é a que mais finaliza, cria grandes chances, que tem mais posse de bola (57,7%), mais passes certos por jogo (452) e a que mais dribla também (13,7).

Já a Argentina tem quatro vitórias no tempo normal, um empate que superou nos pênaltis e um empate normal na fase de grupos. Os argentinos foram os que mais acertaram a trave e no restante de quase todas as estatísticas estão atrás do Brasil, mas a Seleção Albiceleste conta com o artilheiro da competição (com quatro gols), o líder em assistências (com cinco), o que mais marcou gols de faltas (dois), o jogador que mais finaliza (e finaliza certo) por jogo e o homem com o maior número de dribles certos por jogo. Se trata de Lionel Messi, o camisa 10 da Argentina, que tem os melhores números da Copa América.

Aos 34 anos, Messi terá mais uma oportunidade de conquistar um título com a Seleção Argentina, algo que é tão cobrado pela mídia e torcedores. O ‘pulga’ parece estar com fome de taça, pois seus números na Copa América são impressionantes e o fato do argentino estar em sua fase final de carreira pesa na conta.

Do outro lado, Neymar também quer conquistar a sua primeira Copa América com a camisa da Seleção Brasileira, já que a última conquistada em 2019 não teve a presença do craque, que estava lesionado. O camisa 10 também é cobrado por títulos com o Brasil, mesmo tendo vencido os jogos Olímpicos de 2016 (inédito para o Brasil).

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Rivalidade

Brasil e Argentina é a rivalidade mais reconhecida no continente e uma das mais aclamadas no mundo. Em termos de taças, os argentinos sabem o que é ser campeão da América mais vezes que os brasileiros, já que a Seleção Albiceleste conta com 14 troféus da competição, enquanto a Canarinho tem apenas nove.

No entanto, o Brasil não só é o atual campeão, como venceu cinco vezes a competição durante a seca que a Argentina vive de vencer a Copa América, que já perdura 28 anos. Inclusive, em 2007, os brasileiros conquistaram a taça em cima dos argentinos com um placar de 3 a 0 na final. Antes disso, em 2004, a Seleção Canarinho também foi campeã da competição continental em mais um placar elástico em cima dos ‘hermanos’ (4 a 1).

Polêmica

A Copa América realizada no Brasil em 2021 desagradou grande parte dos brasileiros, por conta da situação pandêmica que o Brasil vive, com mais de 500 mil mortos pela Covid-19 e com 14% da sua população vacinada. Enquanto isso, durante a competição, a popularidade envolvendo Messi cresceu no território brasileiro, por conta de seu grande desempenho apresentado. Com isso, alguns brasileiros se posicionaram torcendo para a Argentina na final deste sábado.

Essa situação gerou muita polêmica nas redes sociais, inclusive, Neymar também deu declarações fortes sobre parte dos brasileiros estarem torcendo para a Argentina.

– Sou brasileiro com muito orgulho e muito amor’. Meu sonho sempre foi estar na Seleção Brasileira e ouvir a torcida cantando. Jamais torci e torcerei se o Brasil estiver disputando alguma coisa, seja lá qual for o esporte: concurso de modelo, Oscar ou o c… Se tem Brasil eu sou Brasil. E quem é brasileiro e faz diferente? Ok, vou respeitar… mas vai para o c…. – publicou Neymar.

A decisão da Copa América acontece neste sábado, às 21h (Horário de Brasília), no Maracanã.

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