Nasser Al-Khelaifi, dono do Paris Saint-Germain, vai ser julgado em setembro, na Suíça. Ele teve seu nome ligado a escândalos de corrupção, alguns deles relacionado aos direitos de transmissão das partidas das Copas do Mundo de 2026 e 2030. Além de ser o dono do PSG, Al-Khelaifi também possui o “beIN Media Group”, um grupo televisivo de esporte e entretenimento com sede em Doha, no Catar.
A princípio o julgamento foi marcado para o dia 14 de setembro, mas pode ser adiado de acordo com a pandemia do novo Coronavírus. Além de Al-Khelaifi, o francês Jérôme Valcke, ex-secretário geral da Fifa, e mais um terceiro serão interrogados pelos mesmos crimes.
De acrodo com a justiça, o dono do PSG teria concordado em beneficiar Valcke para, em troca, ter os direitos televisivos dos mundiais citados. Esse fato acabou abrindo uma investigação. Assim, além de corrupção passiva, todos os envolvidos vão responder por estão desleal múltipla e falsificação de documentos.
Nasser Al Khelaifi chegou a solicitar uma rejeição das acusações alegando que “a audiência de 6 de dezembro de 2019 não lhe deu tempo suficiente para abordar todas os pontos que desejava”, mas o Tribunal Penal Federal da Suíça rejeitou os argumentos.
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