De virada, o Flamengo foi derrotado pelo Fluminense por 2 a 1, no Maracanã, e ficou com o vice da Taça Guanabara, o terceiro no ano. O Rubro-Negro até fez um bom primeiro tempo, mas viu o Tricolor crescer na segunda etapa com as substituições de Vítor Pereira, que ouviu gritos de “burro” por parte dos flamenguistas.
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Se não bastassem as duvidosas mudanças no time titular (seis em relação ao time que iniciou contra o Vasco), o treinador português tirou qualquer possibilidade de reação do Flamengo depois do gol de empate. Na mesma mexida, aos 20 minutos, trocou Gabigol, Igor Jesus e Arrascaeta por Mateusão, Vidal e Ayrton Lucas, o que tirou toda a criatividade do time rubro-negro.
Além das escolhas que não trouxeram melhoras dentro das quatro linhas, chamou atenção a demora para a realização das trocas. O Flamengo começou a cansar e não conseguia encaixar a pressão que tanto funcionou no primeiro tempo. Naquela altura, o placar já estava empatado e o Fluminense começava a ganhar campo e ter total controle do jogo.
Matheuzinho e Cebolinha, que se destacaram nas beiradas do campo, não tinham mais força para ir ao ataque e municiar Mateusão e Matheus França, que, inclusive, já fazia hora extra no gramado. Depois de minutos de pressão, o time de Fernando Diniz chegou à virada aos 40 minutos com gol de Gabriel Pirani e ficou com a taça.
Além de discordar das opções do técnico, a torcida vivia a expectativa de ver a entrada de Matheus Gonçalves e até chegou a entoar o nome do garoto, mas não foi atendida. O meia vem entrando bem nos jogos e foi destaque contra Botafogo, Del Valle e Vasco. Porém, Vítor Pereira não entendeu que a entrada de Matheus seria positiva para o cenário do jogo. Na coletiva, o técnico justificou o motivo de não ter utilizado o jovem.
– As nossas opções foram no sentido de: primeiro, o Mateusão na frente é um atacante que ataca em profundidade. Com as características que estava no jogo, achamos que foi a melhor opção para aquele momento.
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Com a derrota para o Fluminense e o vice da Taça Guanabara, o Flamengo chegou a mais fracasso sob o comando de Vítor Pereira. Já é a quarta taça perdida pelo Rubro-Negro, que acumula fiascos na Supercopa do Brasil, no Mundial de Clubes da FIFA e na Recopa Sul-Americana.
