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Opinião: Roger Machado reorganiza um Grêmio ultrapassado

FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

O técnico Roger Machado aceitou ser comandante do Grêmio em um momento complicado da temporada, apesar da boa colocação no estadual, ele não teria o tempo preparatório de pré-temporada e assumiria um time com características definidas por Vagner Mancini, que foi demitido por “vencer, mas não convencer”.

Roger chegou como um velho conhecido, uma segunda tentativa de melhorar o time do tricolor. Da primeira em 2016, ele conseguiu montar um esquema tático que ajudaria Renato Portaluppi a conquistar a Libertadores da América, e, agora em 2022, Roger novamente altera a equipe e monta uma nova estratégia para o Grêmio.

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Roger parece ter visto um dos grandes problemas do Grêmio nos últimos anos; a criação ofensiva do meio de campo. O esquema 4-2-3-1 precisa de um meia-armador para receber da volância e distribuir para os pontas ou enfiar para o centroavante. Depois da saída de Douglas “pifador”, Arthur, Luan e Maicon, o tricolor ficou sem peças com técnica para criar jogadas no meio de campo, Jean Pyerre, Thiago Neves, Robinho e Campaz não conseguiram suprir essa necessidade de um armador.

Roger Machado compreendeu a falta dessa peça-chave e decidiu mudar o esquema para algo mais perto da realidade do clube, um posicionamento com a utilização de mais meio-campistas para apoiar o ataque, esse fator deixa de lado a ideia do meia-armador central responsável por carregar o time nas costas.

O novo esquema 4-1-4-1, tem a linha de defesa com um volante defensivo e quadro meio campistas, dois centralizados e dois alas, e termina pelo centroavante. Essa escalação ajuda a preencher o espaço no campo e ter mais opções para troca de passes, mas debilita um pouco a condição do atacante, que precisa ter mais velocidade. A nova tática pode render grandes frutos no futuro, assim como a provável conquista do Gauchão.

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