O Internacional vem passando por uma sequência de jogos em que apresenta muitas dificuldades para fazer gols. Tal fato, inclusive, não baseia-se somente nos números baixos – dois tentos nas últimas cinco partidas – mas também na forma como esses gols ocorrem.
Antes da vitória sobre o juventude, que inclusive quebrou um longo jejum sem triunfos no Beira-Rio, o Internacional não conseguia um gol, em bola rolando, desde o empate contra o América Mineiro. Na ocasião, Rodrigo Dourado conseguiu finalizar com precisão. Desde então, o time vinha marcando apenas com Edenilson em penalidades.
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O fato de marcar poucos gols com bola rolando passa por diversos pontos, mas o principal deles é a fase ruim dos pontas. Tanto Patrick pela esquerda, quanto Caio Vidal pela direita, estão em uma fase muito ruim, principalmente na hora de finalizar. E isso ocorre não somente no chute, como também na hora de fazer o passe decisivo. Com isso, as jogadas laterais do Internacional ficam bastante previsíveis, facilitando a marcação.
A mudança do técnico Diego Aguirre contra o Juventude, que finalmente quebrou essa dificuldade, foi exatamente em cima das saídas dos pontas. Com a entrada de Palacios e Maurício, para fazer um trio de meio-campistas com Taison, a equipe ganhou em triangulações e movimentação. Sem pontas definidos, os três invertiam as posições constantemente, e levavam perigo para a defesa do Papo.
Se teve uma coisa que a vitória sobre o Juventude mostrou, é que está na hora de Aguirre repensar a parte ofensiva. Como deu certo com um trio de meio-campistas, não há motivo para retornar ao esquema com pontas, que deixem o time extremamente estático na movimentação. Em tempo, a fase ruim de Patrick e Caio Vidal fazem o esquema tático do Internacional clamar por Palacios e Maurício ao lado de Taison.
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