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O causo dos Palhinhas: os craques que compartilharam apelido e as camisas de Cruzeiro e América-MG

O causo dos Palhinhas: os craques que compartilharam apelido e as camisas de Cruzeiro e América-MG
Fotos: Cruzeiro/Divulgação; América/Divulgação

Vanderlei Eustáquio de Oliveira e Jorge Ferreira da Silva. Você conhece esses nomes? Provavelmente não, mas as torcidas de Cruzeiro e América-MG, mesmo que indiretamente, sabem muito bem quem são. Tratam-se de Palhinha I e Palhinha II, xarás de apelido e que fizeram caminhos inversos com a Raposa e o Coelho.

PALHINHA I

Nascido em 11 de julho de 1950, na cidade de Belo Horizonte, Vanderlei Eustáquio iniciou a tradição e se tornou o primeiro Palhinha. Revelado pelo Cruzeiro, o jogador passou cerca de sete anos no time celeste e fez história com a camisa estrelada. Em 1972, Palhinha assumiu a titularidade do time cruzeirense, substituindo nada mais que Tostão, que rumou ao Vasco da Gama.

Pela Raposa, acumulou títulos, gols e grandes atuações. Em 1976, viveu seu auge, ao ser uma das estrelas da conquista do título azul da Libertadores. Na ocasião, o jogador marcou 13 gols em dez jogos, sendo, até hoje, o maior brasileiro artilheiro em uma só edição do torneio.

Depois, passou por Corinthians, Santos, Atlético-MG e Vasco, até desembarcar no América-MG, no ano de 1985. Pelo Coelho, sua passagem não foi tão brilhante como na Raposa, pois já estava em final de carreira. Contudo, ainda houve tempo para aplicar a lei do ex e marcar um belíssimo gol diante do Cruzeiro. No Decacampeão, o atacante se aposentou e virou técnico da equipe.

PALHINHA II

Ao contrário de Vanderlei Eustáquio, Jorge Ferreira da Silva foi revelado pelo América-MG e depois fez sua história no Cruzeiro. Natural de Carangola-MG, o segundo Palhinha nasceu em 14 de dezembro de 1967. Cria das categorias de base do Coelho, surgiu como uma grande promessa e se destacou no clube americano. Não à toa, no início da década de 90, rumou ao São Paulo, que era o mais importante time do Brasil na época, onde acumulou taças.

Em 95, acertou com o Cruzeiro e, assim como o primeiro Palhinha, fez história, ganhou a admiração da torcida e conquistou uma Libertadores da América, em 97. Além da competição continental, o jogador levantou dois títulos estaduais e uma Copa do Brasil.

Depois, após rodar por diversos times, Palhinha retornou ao América-MG, clube que o projetou, em 2000. Na sua segunda passagem, o jogador ajudou o Coelho a vencer a Copa Sul-Minas, diante do próprio Cruzeiro. Assim como no caso do primeiro Palhinha, a lei do ex imperou.

Depois, em 2002, o jogador teve sua terceira passagem pelo time do CT Lanna Drumond, e encerrou sua carreira em 2006, atuando pelo Guarulhos.

Apelidos, conquistas, camisas e gols… As histórias de Vanderlei Eustáquio de Oliveira e Jorge Ferreira da Silva, sem nenhuma ligação, se cruzam. Os eternos Palhinhas de Cruzeiro e América-MG.

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