Pablo foi a principal novidade na escalação do Guarani na derrota diante do Vitória por 1 a 0, no Barradão, no último sábado à tarde.
Escolhido para substituir Lucão do Break, vetado pelo Departamento Médico por gripe, polivalente não conseguiu performar no ataque e nem na defesa, onde atuou após lesão de Diogo Mateus.
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O camisa 17, contestado por parte da torcida, teve titularidade justificada por Daniel Paulista em entrevista coletiva, superando concorrência de Allan Victor, Maxwell e Renanzinho.
“A questão é técnica de momento. Com relação à estratégia para início da partida, a escalação do Pablo, no nosso entendimento, era tentar bloquear, principalmente os lados do campo, que é um dos fatores fortes da equipe do Vitória, principalmente no lado esquerdo com o Marcinho e o Roberto. Nos últimos gols e nas últimas boas atuações que o Vitória teve, o jogo se desenvolveu muito pelo lado direito”, comentou o treinador.
“Tanto o Allan (Victor) quanto o Maxwell são atletas que, habitualmente, jogam mais pelo lado esquerdo. Não é que não possam jogar pela direita. Jogam e têm condições de até executar bem essa função. Como eu disse, são opções que a gente tem dentro do elenco e são tomadas de decisões”, continuou.
“Seguimos trabalhando em cima disso. Vamos reavaliar. Talvez, a estratégia não deu certo. São situações que acontecem e vamos seguir em frente. É reavaliar para que, no próximo jogo, a gente entre novamente com uma força grande dentro do campo para que a gente possa superar o nosso adversário”, adicionou.
SAUDADES
Fora de combate desde o início de agosto por lesão muscular, o volante Rodrigo Andrade e o meio-campista Régis foram pautas da entrevista no Guarani.
Daniel Paulista, sempre adepto do discurso de valorizar o elenco, evitou lamentar a ausência de dois pilares do Bugre.
“Eu acho que as ausências do Rodrigo Andrade e do Régis são sentidas, como eu disse. São atletas importantes, como todos são. Eu acho que os desfalques não são a justificativa pela maneira como a equipe se apresentou e pela forma como a equipe jogou. Eu acho que a gente tem que assumir que equipe, infelizmente, não esteve bem e não jogou dentro do seu padrão habitual de jogar”, analisou.
“É lógico que a troca de atletas gera um menor entrosamento. Isso, com certeza, atrapalha, mas de uma maneira a equipe não se encontrou em nenhum dos setores e pagamos caro por isso dentro da partida. Não conseguimos ter um rendimento satisfatório para poder superar o adversário, que acabou encontrando o seu gol da vitória, acabou se fechando muito bem e conseguindo sair daqui com o resultado”, finalizou.
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TABELA
Estacionado em 30 pontos e fora do G4, Guarani volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira, 24 de agosto, diante do Operário, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, a partir das 19h.
