De acordo com balanço financeiro, Ponte Preta registrou déficit de R$ 9,788 milhões no exercício de 2020.
Ausente da Série A desde 2017, Macaca ainda acumulou aumento de R$ 3,052 milhões com relação a fornecedores e títulos a pagar e totalizou R$ 126 milhões.
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O documento foi aprovado pelo Conselho Fiscal e por uma auditoria independente contratada e vai ser analisado e votado pelo Conselho Deliberativo, presidido por Tagino Alves dos Santos, neste sábado pela manhã, em reunião virtual em decorrência da pandemia de Covid-19.
Os conselheiros podem encaminhar dúvidas aos integrantes da diretoria executiva, capitaneada pelo presidente Sebastião Arcanjo, e do Conselho Fiscal a respeito da peça e solicitar esclarecimentos de maneira antecipada através do email conselho@pontepreta.com.br.
O levantamento demonstra que o prejuízo acumulado no ano passado corresponde a 11,6% menos no comparativo a 2019, quando as contas apontaram R$ 11.078.689 no vermelho, em temporada marcada por quase 11 meses de administração do ex-presidente José Armando Abdalla Júnior.
“Assim como ocorreu com o déficit, foi um aumento menor do que o ocorrido de 2018 para 2019, quando a dívida aumentou de 115 para 123 milhões”, pontua Décio Sirbone Júnior, diretor financeiro, em entrevista ao site oficial do clube.
“Ainda vale o mesmo pensamento ao qual demos voz no ano passado: de maneira geral, o nível de endividamento permanece nos últimos anos, mas a Ponte realmente precisa reavaliar o modelo de negócio”, destacando a ideia do time se tornar um clube-empresa.
Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa, ‘a ideia está sendo debatida no próprio Conselho, que monitora a tramitação no Congresso do Projeto de Lei que trata o assunto’.
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