O Departamento de Futebol da Ponte Preta projeta até três contratações para fechar o elenco na disputa do Campeonato Paulista.
Atenta ao mercado, Macaca tem como principais prioridades viabilizar chegada de um segundo volante e um atacante para atuar pelos lados.
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Em relação à peça do meio-campo, Alvinegra deve encaminhar, a partir de segunda-feira, o empréstimo de Marcos Júnior, revelado nas categorias de base do São Paulo.
As partes deixaram a negociação muito bem encaminhada até o início do final de semana – expectativa é positiva.
O volante vai ampliar vínculo com o Tricolor antes de ser cedido até o fim da Série B do Campeonato Brasileiro.
A ideia do clube paulistano é que o garoto de 21 anos, já sem idade para atuar no Sub 20, ganhe quilometragem e experiência durante estada no Estádio Moisés Lucarelli.
CAUTELA
A contratação de um extremo, entretanto, deve acontecer mais para frente.
Embora a diretoria executiva tinha ciência da necessidade de encorpar o setor, principalmente depois do insucesso nas renovações de Bruno Rodrigues e Guilherme Pato, a palavra de ordem é paciência.
Apesar de não comentar o assunto oficialmente, a Ponte Preta trabalha nos bastidores para contratar André Luís, artilheiro de 2018, por empréstimo junto ao Corinthians.
A meta é arcar com até 50% do salário do atacante – R$ 70 mil -, de volta após passagem pelo futebol asiático.
PLANO B
A possível terceira contratação para o início do Estadual pode ser lateral-esquerdo, posição carente depois das saídas de Guilherme Lazaroni e Ernandes, ou centroavante, sem tantas alternativas assim que os vínculos de Matheus Peixoto e Tiago Orobó não foram renovados para 2021.
O técnico Fábio Moreno tem à disposição na ala canhota, por enquanto, Yuri, de acordo estendido até novembro, e Jean Carlos, cria das categorias de base e com um jogo no profissional.
Para camisa 9, Paulo Sérgio, recém-contratado, e João Veras são as opções disponíveis no grupo.
“Eu acho que, principalmente, atacante a gente ainda carece até por conta da relevância do Bruno Rodrigues na nossa equipe. Então nós precisamos realmente de um atacante. Nós vamos trabalhar de acordo com a nossa nova realidade financeira na redução de custos que a diretoria está buscando para equilibrar a parte financeira”, declarou Moreno, em entrevista à Rádio Central de Campinas.
“Então a gente está junto nesse processo. Por mais que o treinador queira jogador de qualidade, eu tenho, como pontepretano, a intenção de ajudar nisso para que a Ponte Preta forme um bom time competitivo, mas também que não sacrifique o lado financeiro. Eu acho que, de todas essas, a posição mais urgente para nós é mesmo o atacante, principalmente de beirada”, emendou.
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