Ponte Preta

Preparador físico explica trabalhos na Ponte Preta após surto de Covid-19

Juvenílson de Souza explica trabalhos na preparação física da Ponte Preta após surto de Covid-19
Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta

A preparação física tornou-se requisito ainda mais essencial na Ponte Preta após surto de Covid-19 no início desta temporada.

Enquanto o calendário do Campeonato Paulista continua indefinido, Juvenílson de Souza, responsável pelo setor da Macaca, explicou, em coletiva de imprensa, os principais cuidados no retorno dos jogadores acometidos pelo novo coronavírus.

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“Nós temos buscado tomar todos os cuidados e orientações com o nosso Departamento Médico, enfim, que toda a sociedade médica tem nos orientado. Então, por si só, isso já muda um pouco a sua rotina de trabalho e a rotina de um clube de futebol. O que a gente tem buscado fazer, dentro toda a equipe e todos os departamentos, é treinar o mais intenso possível. É treinar os volumes adequados de treinamento, buscando manter um nível de performance adequado para quando a gente for solicitado a jogar e quando voltar os jogos a gente ter um nível de rendimento satisfatório”, pontuou.

“É claro que a gente tem tido algumas dificuldades. Nós temos que buscar soluções para isso. Eu quero fazer um parênteses. Eu não costumo ficar reclamando das dificuldades. Eu procuro buscar as soluções. Nós, dentro de toda a equipe e todos os departamentos, buscamos encontrar soluções para os problemas e para as dificuldades que a gente está vivendo. Porém, nós tivemos alguns atletas acometidos com a Covid. Esses atletas tiveram que guardar quarentena”, acrescentou.

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Juvenílson, também contaminado pelo vírus na primeira quinzena de março e não relacionado aos jogos da Ponte Preta contra Gama e Botafogo-SP, deu detalhes dos trabalhos remotos com os atletas afastados do elenco.

“O que nós buscamos fazer? Aqueles atletas assintomáticos nós buscamos dar alguma orientação para que não ficassem inativos mesmo dentro das suas residências. Com alguns atletas, nós fizemos algumas lives. Com outros atletas, nós encaminhamos um cardápio de atividade física e de exercício físico para que eles pudessem fazer isso em casa para minimizar um pouco do destreinamento”, disse.

“Que há destreinamento a gente não tem dúvida. O atleta perde capacidade de rendimento e perde capacidade de desempenho. Por isso, nós tentamos amenizar com essa estratégia. Os atletas que têm retornado têm sido muito particular e muito individual, porque você tem aqueles que estavam assintomáticos e aqueles sintomáticos. Esses sintomáticos estão apresentando maior dificuldade no retorno às atividades físicas com relação ao rendimento”, encerrou.

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