Apesar de ter sido remanejado para 2021, os Jogos Olímpicos de Tóquio ainda não possuem uma certeza sobre sua realização. Mesmo assim, o presidente do COI, Thomas Bach, voltou ao país asiático nesta segunda-feira (16) e afirmou que a entidade pode ajudar o Japão para vacinar atletas e envolvidos no maior evento esportivo do mundo.
— Para proteger o povo japonês, e em respeito ao povo japonês, o COI fará um grande esforço para que os participantes olímpicos e visitantes cheguem aqui vacinados se, então, houver vacina disponível. A primeira prioridade é que haja vacina para enfermeiras, médicos e para as pessoas que mantêm a nossa sociedade viva. Se, depois disso, a vacina estiver disponível, o COI poderá custear para que possamos oferecer a vacina aos participantes (das Olimpíadas). Juntos podemos fazer dos Jogos Olímpicos e da chama olímpica a luz no fim do túnel em que todos nós estamos durante a crise do coronavírus – disse Thomas Bach.
Mesmo que não haja uma vacina até 2021, o COI mantém os Jogos Olímpicos na agenda e implementará forte protocolo de segurança. Até o momento, a entidade diz que está analisando todas as ‘ferramentas’ e colocará tudo no papel a partir do ano que vem quando haverá necessidade de definir qual caminho seguir.
— Estamos montando uma enorme caixa de ferramentas na qual colocaremos todas as diferentes medidas que podemos imaginar (para que os Jogos sejam realizados). No próximo ano, poderemos tirar as ferramentas certas desta caixa e aplicá-las para garantir um ambiente seguro para todos os participantes dos Jogos. Isso nos deixa muito, muito confiantes de que podemos ter espectadores nos estádios olímpicos no próximo ano – afirmou Bach.
Depois do adiamento dos Jogos Olímpicos, Bach e políticos japoneses tiveram alguns atritos. Com obras envelhecidas em quase um ano, o país terá um gasto bilionário e protestos aconteceram devido ao enorme gasto. Apesar disto, as Olimpíadas continuam mantidas para acontecer entre 23 de julho a 8 de agosto de 2021.
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