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Presidente do Flamengo trata Mundial como obsessão: ‘Os jogadores estão muito focados’

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O Flamengo já pensa na estreia no Mundial de Clubes da FIFA. A uma semana de iniciar sua segunda participação no torneio, o Rubro-Negro se prepara para viajar na quinta-feira (02), para o Marrocos, onde será realizada a competição. O presidente do clube, Rodolfo Landim, falou em entrevista ao site “GE” sobre o planejamento da equipe para a disputa e tratou o campeonato como obsessão.

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— Os jogadores estão muito focados nesse Mundial. É a maior obsessão que existe dentro de um grupo de futebol. Acho que toda a preparação que o Flamengo está fazendo, inclusive, é pra chegar da melhor forma possível nessa competição. A gente sabe que vai ser difícil para caramba. Vamos ter que encarar ou um clube local, que vai jogar com imprensa, torcida muito vibrante. Ou então a gente vai jogar com outro adversário, que é um grande time também e tem grandes jogadores. Nos deu um trabalho desgraçado da última vez — disse o mandatário rubro-negro.

O tão aguardado confronto contra o Real Madrid ainda não é certeza. O Flamengo entra no Mundial de Clubes direto na semifinal, onde enfrentará o vencedor de Wydad Casablanca, do Marrocos e campeão africano, e Al-Hilal, da Arábia Saudita e campeão asiático. Por isso, antes de pensar na decisão contra o clube merengue, Rodolfo Landim pregou a cautela.

— Primeiro é pensar uma etapa de cada vez, temos uma pedreira desgraçada de saída, e nos preparar pra final, quem quer que seja. Todo mundo falando que vai ser o Real Madrid, mas eu acho a gente tem que respeitar também quem foi para lá, porque não chegou lá à toa. Eles também vão ter que enfrentar adversários difíceis — afirmou o presidente do Fla.

Landim também falou sobre o vice na Supercopa do Brasil, na derrota para o Palmeiras por 4 a 3, no último sábado (28). O presidente declarou que o time precisava enfrentar um adversário de alto nível para se preparar para o Mundial e destacou que o atual campeão brasileiro é o grande adversário no cenário nacional.

— Se a gente ganhasse, sempre seria melhor. Não só pelo título, mas porque sempre dá um pouco mais de confiança para o grupo. Mas eu aprendi muito mais nas coisas que não deram certo do que nas que deram. Quando alguma coisa não dá certo, você vai analisar e procurar corrigir. É isso que a comissão técnica do Flamengo está fazendo hoje. Era um adversário de alto nível, e a gente precisava encarar um adversário de alto nível. É um grande time que, ao longo desses últimos anos, tem sido nosso grande adversário dentro do Brasil. Eu acho que é a maior rivalidade hoje, sim, em termos de futebol no Brasil, pelo que os dois times têm dado de resultado — disse o presidente.

Rodolfo Landim também relembrou o duelo contra o Liverpool, em dezembro de 2019. Na avaliação do mandatário rubro-negro, o time carioca ainda não tinha peças de reposição à altura, mas que neste ano o elenco está mais completo.

— Eu acho que em 2019 nós tivemos um jogo muito duro com eles. Falando francamente, durante boa parte do jogo acho que eles foram um pouco melhores. Do início do segundo tempo acho que a gente foi melhor, mas o fato é que estávamos em final de temporada e o nosso time cansou. A gente precisou substituir algumas peças que eram fundamentais no elenco. Acho que nós não tínhamos um banco à altura, com todo respeito aos jogadores que a gente tinha. Havia um desnível técnico muito grande. Eu não vou dizer que foi um placar injusto, porque não foi, eles jogaram melhor na prorrogação — afirmou Landim.

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Porém, antes da viagem para o país africano, o Flamengo ainda terá um desafio pelo Campeonato Carioca. O Rubro-Negro enfrentará o Boavista nesta quarta-feira (01), às 21h10 (horário de Brasília), no Maracanã, pela sexta rodada do Estadual.

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