O presidente do Vasco, Jorge Salgado, deu detalhes sobre a obras de revitalização de São Januário e dos CTs da base e do elenco profissional. O custo para a reforma do estádio está avaliado em R$ 500 milhões e será arrecadado a partir de um potencial construtivo em parceria com a Prefeitura do Rio que, segundo ele, chega perto do valor estipulado.
Em entrevista ao Lance!, o presidente ainda revelou que, caso faltem recursos, há outros planos para arrecadar a quantia. “Qualquer coisa que falte, a gente tem margem de manobra. Tem camarotes para vender, tem uma série de alternativas”, disse ao repórter Joel Silva.
Na sequência, prometeu melhorar os CTs de Duque de Caxias, da base, e Moacyr Barbosa, do time profissional, e explicou os termos para que as obras sejam concluídas. O presidente afirmou que, devido a trâmites com órgãos federais e municipais quanto aos terrenos, ainda não tem data definida para retomar a construção.
“O CT profissional é como dado. Aquilo é uma seção, mas não é propriedade do Vasco. A mesma coisa em Caxias. A gente está trabalhando para ter uma escritura de posse para a 777 no CT profissional e no CT de Caxias. A partir do momento que a 777 tem a escritura de posse, ela começa a investir “pesado” tanto em um, quanto em outro”, finalizou a explicação.
Na 18ª colocação, o Vasco vive uma situação complicada no início deste Brasileirão. As cobranças, por parte da torcida, aos jogadores e a diretoria do clube aumentaram. A falta de contratações de qualidade e as recentes notícias sobre dívidas da atual gestão estremeceram o relacionamento com a 777 Partners. Diante do momento conturbado, Jorge Salgado pediu uma reunião de emergência com a direção da SAF para pedir explicações sobre os planos para a sequência da temporada.
O presidente revelou que a diretoria do Vasco fez uma avaliação do atual momento do clube e definiu que ainda há pendências entre a associação e a SAF. Segundo o presidente, há problemas na comunicação entre as partes e a reunião, antecipada com urgência, vai servir para estabelecer um diálogo.
“A gente tem que melhorar em alguns pontos esse relacionamento, esse processo. A gente está passando por uma experiência inédita depois de tantos e tantos anos. A gente tem seis ou sete meses de SAF, então ajustes têm que ser feitos ao longo desse início de integração”, disse na entrevista.
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