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Problemas para finalizar? A efetividade do Inter como mandante em 2020

Ricardo Duarte/Internacional

Nesta quarta-feira (13), o Inter venceu o Santos por 2 a 0. Jogando com muita intensidade, o time colorado finalizou 25 vezes na partida. Porém, apenas 7 desses chutes foram em gol. E, este problema de efetividade, acabou passando muito por Thiago Galhardo. O atacante chutou para fora 3 boas chances, dentro da área santista.

Graças a isto, o treinador Eduardo Coudet, em sua coletiva após o confronto, se mostrou preocupado com a dificuldade colorada em marcar. “Temos que seguir melhorando. Talvez não tivéssemos nos preocupado tanto (na defesa) se a efetividade nas finalizações fosse maior. Sempre há coisas para corrigir”, disse ele.

Embasado nesta afirmação, podemos observar e analisar os números da efetividade colorada em 2020. Por mudar a forma de atuar, dentro e fora de casa, são levados em conta apenas os dados do Inter como mandante. Isto porque o clube costuma ser mais vertical e veloz quando joga em seus domínios.

A efetividade no Gauchão

Quando o assunto é o Campeonato Gaúcho, pelo menos antes da parada, o Inter era mais comedido na hora de finalizar. Até a paralisação, em março, o colorado havia feito 4 jogos como mandante no estadual. Nestes confrontos, chutou 50 bolas em direção ao gol adversário, uma média de 12,5 finalizações por partida. E, quando observamos quantas foram em direção a goleira adversária, o número cai para 15. A efetividade em gols, então, vai para um tento a cada 7 chutes. Todavia, antes da parada, quando a pelota ia em gol, ela entrava mais frequentemente, a cada 2 finalizações certas uma resultava em celebração vermelha.

Já depois da interrupção da temporada, o colorado tratou de chutar mais. Nos 3 confrontos que realizou, como mandante, foram 42 finalizações. Uma média de 14 chutes por jogo. Como consequência desse crescimento, as bolas bem colocadas, em direção a baliza, aumentaram também. Foram 18 conclusões certas, aproximadamente uma a cada dois chutes realizados. Porém, a efetividade em gols não esteve tão presente. Somente 6 gols foram marcados, ou seja, o Inter precisou, em média, de 7 finalizações para conseguir celebrar um tento.

Na Libertadores

Dentro da competição continental, pelo menos como mandante, o Inter teve um crescimento, de finalizações, entre partidas. No primeiro confronto, contra a Universidad de Chile, foram apenas 8 chutes. Destes, 6 foram a gol e 2 entraram. Ou seja, contra os chilenos o Inter foi extremamente preciso e letal, com uma efetividade surpreendente.

Já na sequência, contra o Desportes Tolima, da Colômbia, o Inter arriscou mais, mas viu sua efetividade diminuir. Das 16 tentativas vermelhas, apenas 5 acertaram o alvo e gol, que é o objetivo, saiu apenas um. Por fim, contra a Universidade Católica, também do Chile, o colorado finalizou diversas vezes. No total, foram 28 chutes, 9 a gol e 3 celebrações. E isto resultou em um gol para, aproximadamente, 3 chutes.

De modo geral, mas principalmente graças ao jogo contra a Católica, o Inter mostrou uma menor efetividade em confrontos de Libertadores. Talvez, nesta competição, o Inter entenda que precisa arriscar mais para obter o resultado. Mas o fato é que, nela, o colorado marca, em média, um gol para cada 8 chutes.

Problemas de efetividade contra o Santos?

Talvez pela importância do jogo e pela força do adversário o Inter se propôs a arriscar mais. Assim como contra a Católica, na Libertadores, o time chutou muitas bolas em gol. Das 25 finalizações, 7 foram certas e duas entraram. Diante dos chilenos, o colorado acertou a baliza a cada 3,1 chutes e, contra os paulistas, no Brasileirão, viu essa média em 3,5. Um pouco superior a anterior, mas dentro da curva, de efetividade, colorada.

No ano, nas 11 vezes em que atuou como mandante, o Inter finalizou 169 bolas. Dessas, 60 foram em gol e 21 terminaram no fundo das redes. Isso mostra que o Inter precisa, em média, de 2,8 tentativas para acertar a baliza e 8 para comemorar um tento. Ou seja, contra o Santos, o Inter teve sim mais dificuldades de mirar na goleira, o que explica o comentário de Coudet pedindo mais efetividade.

Confira os números dos confrontos:

  • Inter 3×1 Pelotas – 13 chutes / 5 no gol
  • Inter 2×0 Novo Hamburgo – 9 chutes / 4 no gol
  • Inter 2×0 Universidad de Chile – 8 chutes / 6 no gol
  • Inter 0x1 Grêmio – 10 chutes / 4 no gol
  • Inter 1×0 Tolima – 16 chutes / 5 no gol
  • Inter 3×0 Católica – 28 chutes / 9 no gol
  • Inter 2×0 Brasil de Pelotas – 18 chutes / 3 no gol
  • Inter 0x1 Grêmio – 2 chutes / 1 no gol
  • Inter 2×0 Aimoré – 28 chutes / 8 no gol
  • Inter 4×0 Esportivo – 12 chutes / 9 no gol
  • Inter 2×0 Santos – 25 chutes / 7 no gol

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