Gilson Kleina adotou mistério e não confirmou escalação da Ponte Preta, após atividade no CT do Jardim Eulina, antes de enfrentar o CSA, nesta quarta-feira, a partir das 16h30, no Estádio Moisés Lucarelli.
Com dúvidas no meio-campo e no sistema ofensivo, treinador não confirmou o substituto de Vini Locatelli, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, para compor meio-campo da Macaca.
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“Estão chegando alguns jogadores. Mesmo com ausência do (Vini) Locatelli, chegou o André (Luiz). Nós temos o Marcos Júnior que está entrando nos jogos. É um jogador que também está evoluindo nos treinamentos e está tendo a nossa confiança, como a gente confia em todos no elenco. A formação ideal é a formação que você possa ser uma equipe equilibrada. Que você possa defender bem, mas que você possa atacar bem. Que você possa melhorar, principalmente no nosso último terço”, afirmou o comandante, em coletiva de imprensa.
“Que os nossos atacantes tenham condições claras de gols, mas até acho que isso aconteceu contra o Brasil. Nós tivemos três ou quatro chances importantes de finalizar direto no gol. É melhorar essa nossa transição, coisa que nós conseguimos melhorar a transição defensiva. Conseguimos melhorar a nossa organização defensiva, se bem que cada jogo é um jeito de você tentar neutralizar. Não que nós vamos mudar a nossa forma de marcar. A gente está tentando fazer um encaixe muito forte no setor”, prosseguiu.
“Às vezes, muda um pouquinho a forma de você fazer as coberturas do bloco, porque você pega equipes diferentes, que vêm com uma formação um pouco diferente. A movimentação do adversário faz com que você posicione o teu atleta de uma outra maneira, mas o futebol ficou dessa maneira. Não é o da Ponte Preta. Então a gente entende que a melhor formatação é a linha de quatro. Já treinamos linha de três. É ter essas peças. Eu acho que a gente tem essas condições. O tempo se faz necessário para que você possa desenvolver, mas o tempo que a gente vai criando a gente vai se fortalecendo no máximo com dois sistemas para trabalho”, completou.
REPETIR?
Depois de testar três zagueiros na derrota diante do Cruzeiro, Kleina indicou manutenção do esquema tático (4-2-3-1) na Ponte Preta e fez elogios ao CSA, embalado por duas vitórias consecutivas.
“Nós repetimos a equipe contra o Brasil de Pelotas. Eu acho que, a partir desse momento em que a gente está conhecendo melhor os atletas e as características, podemos elevar o nível de entrosamento e, automaticamente, também a confiança para os jogadores entenderem com quem eles estão jogando. Não é só o fato de parte tática e parte técnica. É os jogadores também se conhecer. Tem jogadores que fazem o movimento um pouco diferente do outro. É você entender que são jogadores que, se a bola jogar no espaço, é mais rápido. Um tem que jogar no pé para você fazer a referência e fazer a triangulação. Eu acho que tudo isso vai evoluindo. Nós utilizamos essa situação”, disse o técnico.
“Infelizmente, nós tivemos dificuldade no primeiro tempo e, depois, nós alternamos e fizemos as mudanças. A equipe também eu entendo que voltou melhor, mas nós estamos tentando fazer o equilíbrio de ter dois tempos iguais. São dois tempos em que a gente possa ter um pouco mais o controle do jogo, se bem que nós vamos enfrentar uma equipe que está muito bem trabalhada”, acrescentou.
“A equipe do CSA transita muito bem e tem muitas triangulações pelo lado do campo. A gente tem que saber neutralizar. Independentemente da formatação, o importante é que os jogadores que entrarem estejam mobilizados e motivados para fazer o jogo”, completou.
QUEM JOGA?
A provável escalação da Ponte Preta, lanterna com apenas três pontos, para encarar o CSA tem: Ygor Vinhas; Kevin, Ednei, Cleylton e Rafael Santos; Dawhan e André Luiz (Marcos Júnior); Richard (Josiel), Camilo e Moisés; Rodrigão.
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