Nesta quarta-feira (23), o Flamengo derrotou o Fortaleza por 2×1 e conquistou a terceira vitória em quatro jogos no Campeonato Brasileiro. Bruno Henrique marcou os dois gols da vitória, que colocou o rubro-negro na sétima posição do torneio.
Após o confronto, o técnico Rogério Ceni comentou sobre a vitória na entrevista coletiva pós-jogo. Apesar do resultado positivo, o comandante voltou a ser questionado sobre problemas na equipe. Em um momento, ele falou sobre a falta de atenção que originou o gol do Fortaleza, ocorrido com apenas 30 segundos do segundo tempo.
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– Na entrada do túnel, nos reunimos e falamos: “Atenção no começo do segundo tempo”. Não tenho algo para falar, talvez uma perda de foco. O gol afetou diretamente no rendimento da equipe. Depois, conseguimos criar chances de gol. Foi um jogo muito físico, muito pesado. O gramado dificulta ter o controle do jogo. Como contra o Bragantino, criamos o dobro de chances dos adversários. Se tivéssemos feito o terceiro gol antes…
Confira as atuações dos jogadores do Flamengo na vitória sobre o Fortaleza
Depois de um excelente primeiro tempo, o Flamengo caiu de rendimento na segunda etapa e correu riscos de sofrer o empate. Rogério Ceni falou sobre o desgaste físico de sua equipe e mencionou a maratona de jogos nas últimas semanas.
– Há dois ou três jogos atrás, todos elogiavam o preparo físico do Flamengo. É uma coisa cíclica. Quando você zera o marcador, tem uma melhora na avaliação. Quando você sofre o gol, tem uma queda de rendimento. Na volta do intervalo, sofremos um gol com menos de 30 segundos e o comportamento fica alterado. Quando você começa a correr errado, claro que desgasta. E temos jogadores em jogos consecutivos, é o quarto ou quinto jogo com o mesmo time em intervalos de três, quatro dias.
O Flamengo volta a campo no próximo domingo (27), às 11h, contra o Juventude. O duelo, válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, será disputado no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias.
Confira outros pontos da entrevista coletiva de Rogério Ceni:
Opções no banco
– Trouxe todo mundo que eu tinha disponível para o jogo. Acho que não ficou ninguém fora. Tem três jogadores de frente nas seleções. Tinha o Max, que é uma opção, tenho treinado o Thiago Maia no lado direito, mas trouxe todo mundo disponível.
Pedro substituído
– A partir do momento que o Pedro cansou, ele vinha com o Covid, tinha um tempo parado, optamos por colocar o Muniz para fazer a parceria com Bruno Henrique.
Michael
– O Michael é um jogador que colabora muito na recomposição. O Flamengo investiu bastante dinheiro quando trouxe, deve ter visto coisas boas, e estamos colocando para jogar para ter confiança. Tem essa decisão no um contra um. A tomada de decisão é algo que precisa ser melhorado, mas tem colaborado bastante. Poderia colocar Pedro e Muniz com o Bruno Henrique de lado, mas ainda bem que tomei a decisão de deixá-lo perto da área para fazer os gols.
Thiago Maia
– Não é um jogador para fazer a função do Gerson, que como ele ninguém faz, é diferenciado, mas o Thiago é um jogador que a diretoria insistiu após a lesão. Queria ter colocado no jogo, mas a lesão dele não é simples, é complexa, e em um jogo tão disputado, físico na parte final, achei melhor preservar para uma nova oportunidade. Conto muito com o Thiago para usar nesta posição que o Gerson nos deixa hoje. Mas as pessoas têm que ter um pouco de calma, porque a lesão não foi simples.
Bruno Henrique, Gabigol e Éverton Ribeiro
– Temos que ver como que cada um retorna, né?! Arrascaeta também teve Covid, perda de peso. Vamos ver como o Gabriel volta da seleção, o Everton… Ainda temos quatro a cinco jogos para fazer sem esses jogadores. As alternativas de troca são pequenas. Gosto muito do Bruno Henrique por dentro, não só pelos gols de hoje. Acho que ele chama a responsabilidade para si.
