21 de Maio é uma data histórica para o RB Leipzig. O clube da Saxônia é campeão da Copa da Alemanha. O pênalti perdido de Ermedin Demirovic consagrou a vitória dos touros que converteram todas as suas cobranças de pênaltis. O 4 a 2 nos pênaltis foi o placar final de um jogo em Berlim com muitas alternativas, o gol do craque francês Nkunku foi determinante para a partida chegar a prorrogação e levar os comandados de Tedesco a taça. Este troféu é o primeiro do RB Leipzig na história da Copa da Alemanha. O Freiburg ainda persegue seu primeiro título na competição.
Resumo do jogo:
O Primeiro tempo foi de controle do SC Freiburg. Christian Streich preparou bem sua equipe para o jogo pelos lados do campo do RB. O Freiburg alternou muito de formações no momento defensivo para controlar a partida. Ora em 5-3-2, ora em 4-4-2, os Breisgauers foram eficientes para limitar as ações de Klostermann e Benjamin Henrichs pelo lado direito e esquerdo, respectivamente. Sem os lados acessíveis, o RB na maioria do tempo entregou a posse para o Freiburg. Que demonstrou paciência para chegar ao ataque. Por diversas vezes, o SC circulou a bola apenas entre o trio de zaga (Gulde – Lienhart – Schlotterbeck) e aguardou o melhor momento para a bola longa. E em um destes lances, sai o gol de Eggestein aos 19′ do 1º tempo. Grifo recebe de Schlotterbeck, lança Günter, que cruza, a bola toca na mão de Sallai e no afastar da defesa, Eggestein pega o rebote e acerta o chute no cantinho da meta de Gulácsi.
Com a desvantagem, o RB Leipzig se desestabilizou ainda mais. Seu jogo não funcionou de forma alguma. As melhores chances foram em erros individuais do Freiburg. Em dois erros seguidos de Höfler, Nkunku finalizou, a bola passou entre as pernas de Flekken, mas Schlotterbeck afastou a bola em cima da linha. E aos 34′, a equipe de Christian Streich abriu espaço, e Orbán finalizou de fora da área, porém nas mãos de Flekken.
Depois do 1 a 0, o Freiburg, manteve sua ideia inicial, contudo, não criou chances de perigo de gol. Mas, soube ser inteligente em manter a posse, usando Höler e Sallai para ganhar a segunda bola e fazer a equipe do sul da Alemanha gastar mais o tempo e esperar o melhor momento para avançar ao ataque.
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O RB Leipzig voltou para segunda etapa do jeito que se esperava, dominante, conseguindo criar boas associações pelos lados. Kevin Kampl, Nkunku e Laimer entraram na partida. O RB cresceu, embora não criasse grandes chances. No entanto, aos 11′ da etapa final, Halstenberg foi expulso. Schlotterbeck lançou Höler, e na velocidade ganhou do camisa 23 do Leipzig que utilizou a falta como último recurso para parar o atacante dos Breisgauers.
A partir da expulsão, o jogo retornou as mãos do Freiburg. No 11 contra 10, criou diversas chances. Grifo na cobrança de falta da expulsão, a bola passa na rede pelo lado de fora, Sallai recebeu em velocidade e finalizou também pelo lado de fora da rede.
A ineficiência custou caro ao Freiburg. No rebote de cobrança de falta, cruzamento pela esquerda, Orbán toca de cabeça e Nkunku escora pro fundo da meta de Flekken, que saiu mal do gol. 1 a 1, faltando 15 minutos para o fim dos 90′.
Com o gol de empate, o jogo ficou mais tenso. O RB Leipzig se reencontrou na partida. Nkunku foi mais uma vez o alvo para gerar jogo, em velocidade incomodou o lado direito de defesa do Freiburg. Em jogada individual contra Kübler, o camisa 18 do RB cruzou e Olmo chutou e a bola passou rente a meta de Flekken. O Freiburg se perdeu em campo. Tentou colocar mais jogadores na última linha de ataque para incomodar os touros nas jogadas individuais, contudo, os alas do SCF não conseguiram superar os defensores da equipe de Domenico Tedesco. A melhor chance foi em cabeçada de Demirovic defendida por Gulácsi.
Na prorrogação o contexto do jogo depois do 1 a 1 se repete. O Freiburg procura circular a bola lentamente e aguardar o melhor momento para atacar. E no minuto 104, Petersen recebe e finaliza na trave, no rebote, Demirovic livre, finalizou muito acima do gol do Leipzig. Aos 114′, Haberer pega o rebote de finalização de Petersen, e de primeira finaliza no travessão. Petersen gira e toca para Grifo que finalizou de chapa por cima do gol do RB Leipzig aos 119′. A organização do RB em 6-4 na defesa foi eficiente. Nkunku e Szoboszlai conseguiram dar o desafogo aos touros. No minuto 100, Mukiele cruzou, a bola passou na frente de Christo Nkunku que não conseguiu tocar para o gol. No minuto 113, Szoboslai sofreu falta, e o próprio camisa 17 cobrou para defesa do goleiro holandês Flekken.
Nos pênaltis, o RB Leipzig bateu bem e venceu a disputa. Ainda que o cansaço fosse evidente, como no caso de Willi Orbán, que converteu seu chute e mancou. O SC Freiburg converteu duas cobranças, Günter e Demirovic perderam. E assim em 4 a 2 o jogo se encerrou. Festa do RB, que esperou tanto por um grande título em sua tenra história.
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Durante a competição o RB, eliminou: Sandhausen, Babelsberg, Hansa Rostock, Hannover, Union Berlin e por fim o Freiburg. Christopher Nkunku, craque da equipe de Tedesco, também foi o maior goleador do Leipzig na competição.