Red Bull Bragantino

Falta de criatividade, pouca efetividade e espaço fora da área: fatores prejudiciais ao Red Bull Bragantino

Claudinho comemora gol de empate no fim do jogo. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

Na tarde do último domingo (10), o Red Bull Bragantino entrou em campo para sua reestreia no Campeonato Brasileiro. Mais do que isso, em busca de melhores atuações, já que as últimas não tem agradado ao torcedor do Massa Bruta. O time, antes “sensação do interior”, escancara alguns problemas técnicos e alguns erros do técnico Felipe Conceição.

O MEIA QUE NÃO É MEIA

Com a ausência de Vitinho (se machucou contra o Guarani) , muito se especulava sobre a entrada de Claudinho no time titular, para manter a mesma velocidade e ganhar em criativade, não foi bem assim. O técnico Felipe Conceição optou por improvisar o lateral-esquerdo Weverson como o “10” da equipe e nada acrescentou ao time. Se pegarmos o mapa de calor dos 3 homens de meio-campo, podemos notar que Weverson joga pela esquerda, Matheus Jesus pela direita e Ricardo Ryller na direita também, deixando o meio, literalmente, sem ninguém por lá. Com isso o time canaliza todas as jogadas pelas pontas e deixa de ser um time pensante pelo meio.

Mapa de calor Matheus Jesus. Fonte: SOFASCORE
Mapa de calor Ricardo Ryller. Fonte: Sofascore
Mapa de calor Weverson. Fonte: SOFASCORE

MUITOS CHUTES, POUCOS GOLS

Se juntarmos os últimos jogos contra os 3 grandes (São Paulo, Corinthians e agora Santos), podemos notar a superioridade de finalizações do time de Bragança em todos os jogos, porém, isso não reflete em resultado positivo ou um ataque fazedor de gols. Contra o Santos foram 18 finalizações contra 10 da equipe da baixada, sendo apenas 1 perigosa (Alerrandro aos 40 segundos do 1º tempo) e 1 gol (Claudinho aos 48 minutos do 2º tempo).

O Braga soma 47 finalizações juntando os 3 jogos, acertando 10 no gol e fazendo 4 gols apenas (3 só contra o São Paulo), ou seja, apenas 20% dos chutes do Braga atingem a meta adversária. Um time pouco efetivo, que finaliza bastante, mas não são chances claras de gol, muitas vezes são idas ao ataque perdidas pela falta de criatividade.

FRENTE DA ÁREA DESPROTEGIDA

Desde que o futebol retornou, o Red Bull Bragantino sofreu 6 gols, sendo 50% deles, de fora da área (Pablo, Éderson e Marinho). Para um time que teoricamente utiliza 3 volantes, a frente da área não pode estar tão disponível para os arremates dos adversários. Vale ressaltar que em 2 dos 3 gols houve falha dos goleiros.

PONTAS QUE NÃO ABREM ESPAÇO

Um time que busca o gol precisa de espaço, muitas vezes o espaço não é concebido pelo adversário, então, é necessário algum fator para criá-lo. Algo que pode criar espaços, é a velocidade dos pontas para abrir caminho, porém, não é o que Artur e Morato fazem, muito pelo contrário, ambos se prendem do lado que estão e ficam previsíveis, fáceis de serem anulados.

Mapa de calor Artur. Fonte: SOFASCORE
Mapa de calor Morato. Fonte: SOFASCORE

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