O processo de transformação do América em clube empresa gera muitas dúvidas na cabeça do torcedor, mas também cria empolgação de poder ver o time do coração investindo em reforços de peso. O agora coordenador da transição Marcus Salum comentou sobre possíveis contratações de alto nível em sua entrevista de apresentação.
Atualmente, o elenco do Coelho não possui nenhum atleta que exceda o limite salarial do clube. A responsabilidade financeira é um dos pilares da administração, e isso é respeitado em todas as negociações. No entanto, Salum em uma resposta deixou claro que a grande diferença que um clube empresa pode gerar no Alviverde é o aumento de orçamento. Ele disse:
– Basicamente, o que muda é o orçamento do clube. Não é de imediato, mas quando você traz o recurso você passa a ser mais forte no orçamento.
Com base nesta resposta, a ansiedade por jogadores de renome começa a surgir. Se o clube tem mais dinheiro, consequentemente passa a ter mais poder no mercado de transferências. Mas, na sua primeira resposta sobre o tema, ele foi bem comedido ao animar os torcedores. Ele disse:
– Vamos separar isso. O trabalho já começou com Euler Araújo, Armando Desessards e até comigo que, antes de sair, já tinha feito contratações. Esse trabalho vai continuar, não depende do clube-empresa. Esse trabalho é uma das conversas que eu, Euler e Alencar tivemos durante essa semana. Por isso eu estou vindo. É o momento de caprichar, não podemos errar, nós vamos trazer o que for necessário para fazer um bom campeonato. Agora, não depende do clube-empresa isso. O clube-empresa nós queremos ter o resultado para que não tenhamos insucesso no nosso projeto
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No entanto, Salum voltou a tocar no assunto em um outro momento da coletiva, quando falava da participação dos investidores no dia a dia do clube. E nesta fala, foi um pouco mais otimista, dizendo que se o processo for bem sucedido, não descarta fazer grandes negócios.
– Essa contratação de dois três reforços diferentes, está na nossa cabeça também. Se nós conseguirmos trazer, nós vamos trazer. Se a gente acha que dá com o que nós temos, nós vamos com o que nós temos. Essa é uma decisão mais interna.
Ou seja, o debate sobre grandes reforços é real dentro do clube. Basta saber se será num futuro próximo ou pensando mais distante. Tudo vai depender do sucesso da transformação em clube empresa.
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