A ausência de Régis no empate diante do CSA pelo placar de 1 a 1 não é um indicativo de que Andrigo está fora de ação no lado do Guarani para o Dérbi 200, agendado para sábado, 19 de junho. Ao menos é o que garante Daniel Paulista.
Na visão do treinador, o fato de o camisa 78 ter sido poupado por ‘desgaste excessivo’ do duelo em Maceió não tem relação com a lesão de Andrigo, em tratamento de fascite plantar no pé esquerdo.
+ Paulista mira dérbi contra a Ponte Preta pelo Guarani: ‘É um jogo diferente’
“Não são situações ligadas. Eu acho que a questão do Régis foi para gente não ter um problema mais à frente. Com relação ao Andrigo, é um atleta que está se esforçando para ter condições. Vamos avaliar no dia a dia. Voltamos nesta quarta-feira para Campinas. Esses atletas estão fazendo o seu trabalho diariamente no clube apesar de não terem vindo para Maceió”, comentou o treinador, em coletiva de imprensa.
“São atletas que estão trabalhando, como o Thales também está, como o Júlio César, como o Rodrigo Andrade e como outros que a gente tem lá à disposição. Que a partir desta quarta-feira, a gente tenha todo grupo à disposição. É pensar, nos atletas que estiverem à disposição, na melhor formação para esse grande jogo de sábado”, emendou.
Poupado por estar pendurado com dois cartões amarelos, Régis, segundo apuração da reportagem do Esporte News Mundo, é nome confirmado na escalação do Guarani, a não ser que um imprevisto aconteça nos últimos dias de preparação antes do clássico.
Andrigo, por sua vez, por não entrar em campo desde 28 de maio, ainda não trabalha junto ao elenco nas atividades com bola e, na perspectiva mais otimista, só deve ficar à disposição no banco de reservas, o que é improvável.
EVOLUÇÃO
Após igualdade em Maceió, Daniel Paulista comentou sobre processo de evolução do Guarani na Série B, comentou sobre as modificações promovidas no confronto em Maceió e enalteceu os garotos do ataque.
“Primeiro, eu acho que sempre a gente trabalha acreditando que a gente pode estar sempre rendendo mais. Então é nisso que a gente foca no dia a dia nas conversas e nos trabalhos com os atletas. Eu acho que zona de conforto e acomodação isso não faz parte do futebol e, principalmente, de um grupo que está representando uma camisa tão grande e tão vitoriosa como a do Guarani. Então a gente tem que procurar sempre estar crescendo. Com relação às mudanças, eu acho que a questão do Titi não ter entrado lugar do Ian foi muito em virtude das características dos atletas que nós já tínhamos jogando, no caso do Índio, canhoto, e do próprio Carlão, canhoto. A gente acabou colocando no final do jogo já dentro de uma necessidade ali nos minutos finais para estar dando um maior suporte defensivo e uma estabilidade maior, já que a nossa equipe estava sentindo a pressão do adversário nos minutos finais. Então a entrada dele foi nesse sentido”, explicou o treinador.
“Com relação ao Allanzinho, é um jogador que chegou agora e tem demonstrado nos treinamentos bastante potencial. Eu acho que a gente deu a oportunidade, mas foram poucos minutos. Acredito que tem ainda muita coisa para evoluir e muita coisa para ser trabalhada. Eu acho que a gente teve, hoje, a entrada do Matheus (Souza), de frente, que também procurou contribuir”, prosseguiu.
“Nós temos ainda o Renan que ainda não teve a oportunidade de ter começado uma partida ou entrou muito pouco no primeiro jogo em que a gente esteve à frente. Então nós estamos em um momento ainda de conhecimento desse elenco. São peças que estão chegando. Então, assim, acredito muito que a gente pode crescer. A gente vai trabalhar muito para isso para poder representar, como eu disse, no início da resposta, uma camisa como é a camisa do Guarani”, finalizou.
O QUE VEM POR AÍ?
Com cinco pontos em quatro rodadas disputadas, Guarani volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro neste sábado, 19 de junho, diante da rival Ponte Preta, no Dérbi 200, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, a partir das 18h30.
Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.