Ponte Preta

Reserva, Série A e vitrine em Goiânia: os bastidores da saída de Zé Roberto da Ponte

Zé Roberto deixou a Ponte Preta e assinou com o Atlético-GO por três anos | Crédito: Álvaro Júnior / AA Ponte Preta

Zé Roberto encerrou, na última quinta-feira, a terceira passagem pela Ponte Preta.

Então emprestado pelo Mirassol até 31 de janeiro de 2021, atacante teve 60% dos direitos econômicos adquiridos pelo Atlético-GO e rescindiu acordo com a Macaca.

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O atleta de 27 anos, já em Goiânia, já havia defendido o time campineiro em 2016 – nenhum gol em cinco jogos – e em 2017, quando sequer entrou em campo por problemas burocráticos.

O adeus em definitivo da Alvinegra depois de nove partidas, contudo, foi motivado por uma série de fatores: o Esporte News Mundo conta para você.

BANCO

Contratado em 05 de agosto para ser o substituto imediato de Roger, Zé Roberto não estava satisfeito com o banco de reservas na Ponte Preta.

Titular nos três primeiros jogos do time paulista na Série B do Campeonato Brasileiro, jogador ganhou a concorrência com Matheus Peixoto, atual titular, e ainda foi deslocado para desempenhar a função de ponta graças à lesão muscular de Bruno Rodrigues.

O ex-camisa 9, contudo, depois de ir à rede pela primeira e única vez, na vitória por 2 a 0 em cima do Afogados da Ingazeira, em 25 de agosto, testou positivo para Covid-19, cumpriu uma semana de isolamento em São Luís, onde a delegação estava concentrada, e ficou fora de combate por quatro jogos.

Neste período em que ficou fora de ação contra Sampaio Corrêa (f), Paraná (f), Botafogo-SP (c) e Avaí (f), centroavante perdeu quatro quilos de massa muscular, o que atrapalhou o retorno à lista de relacionados – tal fato só ocorreu na semana passada, em 16 de setembro, no duelo frente o América-MG.

Ao se despedir do Moisés Lucarelli, reclamou da falta de critério do técnico João Brigatti e externou a insatisfação com o banco de forma pública.

“Eu joguei os dois primeiros jogos de centroavante. Aí chegou o (Matheus) Peixoto. O atacante de beirada que tem aqui (Bruno Rodrigues) estava jogando e machucou. Acabou que eu fui para a beirada para poder ajudar. Então esse fato aí dificultou um pouco para estar marcando gol”, lamentou, em entrevista à Rádio Sagres.

“Em nove jogos, eu acho que joguei cinco ou seis de titular, sendo que foram quatro de beirada. Então, nos últimos três jogos, eu joguei entrando, porque já estava com essa conversa também com o Atlético-GO. Antes de pegar o corona, eu estava jogando de titular e o time estava indo super bem. Depois que eu peguei o corona… aí coincidiu também junto com a conversa com o Adson (Batista)”, acrescentou.

SÉRIE A

O fato de disputar a Série A do Campeonato Brasileiro pelo Atlético-GO, clube pelo qual já defendeu em janeiro deste ano, também foi preponderante na decisão de transferência.

A possibilidade de trabalhar com o técnico Vagner Mancini, treinador que goza de admiração pública de Zé Roberto, também foi um ‘plus’ na escolha de voltar a Goiânia.

VITRINE

Zé Roberto retorna ao Dragão, 14º colocado com 12 pontos no torneio nacional, com status de titular.

Com a negociação de Renato Kayser ao Athletico-PR, jogador tem chance de assumir o protagonismo do sistema ofensivo rubro-negro, além de assinar contrato de três anos e com bom patamar salarial.

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