No próximo domingo (16), Internacional e Grêmio começam a decidir o Campeonato Gaúcho. No entanto, apesar da grande expectativa que esse jogo guarda, ele também será especial para um atleta colorado. Com contrato terminando dia 31 de maio, o lateral-direito Rodinei já sabe que não seguirá no colorado e terá, nos clássicos, as últimas oportunidades de atuar com a camisa vermelha. Sobre isso, o jogador comentou, e prometeu entrega até o final pelo Internacional.
– Nunca passei por isso na minha carreira (estar terminando o contrato e não ter certeza do futuro), mas vou ser bem sincero ao dizer que não me preocupa em nada. O que me importa é defender as cores do Internacional, o que eu venho fazendo desde meu primeiro dia no clube. E eu vou continuar assim até meu último dia de contrato. Aquilo que acontecer daqui para frente não caba a mim ficar falando, e sim ao meu empresário e as diretorias dos clubes. Então é continuar dando a vida a cada jogo e fazer o meu melhor. Quero deixar o Inter na melhor situação – disse Rodinei, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (14).
Para o clássico, o jogador rechaçou a ideia de pressão. Para argumentar sobre, Rodinei respondeu questionamento em relação a um confronto com Ferreira, que vem sendo destaque do Grêmio nos últimos confrontos. O jogador, também prometeu ajudar ao máximo os companheiros.
– Para mim é mais um jogo. Já enfrentei o Pepê, o Everton Cebolinha e também o Ferreirinha. Sabemos que o Gre-Nal é um jogo diferente, que envolve muitas coisas. Vou ver o que o professor Miguel (Ángel Ramírez) tem pra me passar, para eu fazer uma grande partida junto dos meus companheiros e conseguirmos uma grande vitória – afirmou Rodinei.
Rodinei analisa derrota para o Deportivo Táchira
Na última terça-feira (12), o Internacional sofreu uma derrota inesperada para o Deportivo Táchira, pela Libertadores. O resultado, que embolou o grupo B da competição, foi resultado de uma péssima atuação colorada. Ao analisar o confronto, Rodinei minimizou a derrota e pediu para mudar o foco, apesar de argumentar que o gramado estava ruim.
– Vínhamos de partidas muito boas e envolventes. Isso no futebol acontece. Lá no campo vai ter horas que as coisas não vão sair como a gente espera. O campo realmente era muito ruim, mas isso não é desculpa hoje em dia. Se o gramado é ruim precisamos nos adaptar a outra maneira de jogar, atuar com mais disposição e vontade. Perdemos na Venezuela e agora é pensar nessa final de domingo – finalizou Rodinei
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