Roger Marques Machado relembrou seus momentos de glória pelo Tricolor e disse que se sente privilegiado de poder desfrutar das melhores questões que o esporte pode proporcionar, que é a satisfação através da felicidade e conquistas que têm por onde passa.
O treinador quando jogava no lateral-esquerdo pelo Fluminense, era conhecido apenas como ‘Roger’. Como técnico do clube, o último sobrenome se faz presente, agora, Roger Machado.
Dono do gol do título da Copa do Brasil, em 2007, pelo Fluminense, disse:
– Eu tinha absoluta certeza que, de alguma forma, eu iria contribuir com aquela conquista. Não imaginava, obviamente, que seria com o gol e com o único e decisivo do segundo jogo daquela final. Mas eu considero, depois de muitas conquistas coletivas que eu tive na minha carreira, aquela como a imagem pessoal, como atleta fazendo um gol depois de um domínio de peito, com o pé direito, que não era o habitual, tirando o time da fila depois de 23 anos. – falou.
O treinador ainda completou dizendo que, associada a imagem citada acima, naturalmente vem a outra imagem que foi a chegada nas Laranjeiras depois da conquista, o trajeto até a sede do clube e uma multidão esperando para comemorar o título da Copa do Brasil daquele ano.
Roger Machado já venceu uma Libertadores pelo Grêmio e, em 2008, jogou a competição pelo Fluminense, chegando à final com o clube. Relembrou do jogo contra o São Paulo, que teve um gol do Washington no final do segundo tempo e deu ao Fluminense a classificação à fase seguinte da Liberta.
Destacou também a memória viva e marcante do jogo contra o Boca Juniors porque esteve em campo. O jogo de ida da final, que aconteceu na altitude de Quito, no Equador, também ficou marcado. O jogo da volta foi importantíssimo e, segundo ele, se o regulamento tivesse permanecido como no ano anterior, o resultado seria suficiente para que o time das Laranjeiras fosse campeão.
O novo comandante disse que conhece e que sabe das dificuldades da competição, mas que sabe também que é perfeitamente possível vencê-la. É isso que o gera otimismo sobre o torneio baseado no que tem sido visto, na forma em que o time está atuando, dessa mescla da juventude com a experiência.
Ele enfatizou a importância de Marcão no time:
– A gente tem um grande ano a fazer e o Marcão é uma peça importante nessa construção porque está à frente do clube não só nesse ano, no ano anterior já esteve durante muitos jogos e o que aconteceu recentemente, nesse meu período de ausência, nesses 13 anos, o Marcão esteve presente em muitos deles também. – declarou.
Completou que é de extrema satisfação voltar para um lugar, para uma casa que foi muito bem recebido e poder retribuir com trabalho e conquistas. Reforçou que é uma responsabilidade muito grande porque, segundo ele, entende-se que um clube como o Fluminense sempre é preciso estar conquistando para gloriar sua história.
Deu, por último, um recado à torcida tricolor:
– O que eu queria novamente frisar para o torcedor é que eu tenho certeza que nós teremos um ano ou os anos que aqui estarei de muitas conquistas. É de um engrandecimento da história do clube e a continuidade para contar essa história vitoriosa do clube. Eu estou muito feliz de estar de volta ao clube 13 anos depois, mas com a mesma disposição de 13 anos atrás. – terminou.
‘Um por todos e todos por um’, destaca Fred nos bastidores do último jogo do Fluminense
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