O Fluminense entrou em campo neste sábado para enfrentar o Flamengo na primeira partida da final do Campeonato Carioca, no Maracanã. Durante o primeiro tempo, o técnico Roger Machado viu uma equipe apática e com dificuldade de executar seu estilo de jogo, contra um Flamengo que, por vezes, colocava até seus zagueiros à frente do meio de campo.
Já na segunda etapa, o treinador do Tricolor precisou mexer no setor ofensivo, trocando todas as peças, na tentativa de dar dinâmica no jogo. E funcionou. Abel Hernández, que entrou no decorrer no jogo, decretou o empate e, além de ver Luiz Henrique, outro que começou no banco de reservas, perder uma chance clara de gol.
— Foram dois tempos distintos: um tempo para o Flamengo que chegou ao seu gol e talvez pudesse ter feito o segundo gol em algum outro momento. Mas na segunda etapa a gente voltou diferente para melhor, conseguimos o nosso gol. E talvez a gente tenha tido a bola principal em nossos pés — analisou Roger, na entrevista coletiva após o jogo.
Um ponto ressaltado durante a entrevista, foi a questão do cansaço de seus jogadores. O Fluminense disputou três partidas num espaço de sete dias. Alguns enxergaram um possível cansaço nesta noite, além de desgastar ainda mais os atletas para a Libertadores, foco da equipe, neste início de temporada.
— A opção de vir com força máxima foi para valorizar a competição como todo mundo deseja que se valorize. No segundo jogo da semifinal já coloquei jogadores que vem atuando no time titular. Entendemos que a recuperação foi bem feita, e todos estavam aptos para estar em campo, mesmo com essa sequência grande. É o preço que se paga pelo nosso calendário. É um título importante, que há muito tempo o clube não conquista.
Fluminense e Flamengo farão a derradeira partida no próximo sábado, às 21h05, no Maracanã. O vencedor irá erguer a taça de campeão Carioca.