O atacante Emiliano Rigoni, autor dos dois gols no empate contra o Fortaleza, na noite desta quarta-feira, 25, no Morumbi, participou da coletiva de imprensa após a partida e comentou sobre as lesões recorrentes no elenco do São Paulo.
O argentino isentou o departamento médico do clube e mencionou dois motivos para o alto número de contusões no elenco: o calendário do futebol brasileiro e a exigência com a ideia de jogo da equipe.
– Eu, na verdade, não tenho nada para dizer sobre o departamento médico, para mim trabalham muito bem. As lesões e tudo o que está ocorrendo, é por um calendário tão apertado que tem o futebol brasileiro e a exigência que nós temos por nossa ideia de jogo. Tantas partidas, com tanta alta intensidade, nos custa lesões e não há muio tempo para recuperar, mas eu acredito que o corpo médico e todo o clube fazem o possível para que estejamos todos em perfeitas condições – disse Rigoni, ao ser questonado pelo Portal Esporte News Mundo.
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O camisa 77 também está entre os atletas que se lesionaram no elenco são-paulino. Rigoni teve um edema na coxa constatado no dia 9 de julho, que deixou o atacante de fora de três jogos: Bahia e Fortaleza, pelo Brasileirão e o jogo de ida contra o Racing, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. A volta, ao menos, foi em grande estilo, com direito a dois gols contra o Racing, que ajudaram o São Paulo a se classificar na competição continental.
Atualmente, o tricolor tem quatro desfalques por lesão: Arboleda, Welington e Marquinhos com problemas na coxa e William, que passou por uma artroscopia no joelho. Na temporada, porém, já foram mais de 30 lesões no elenco são-paulino, com alguns atletas, como Éder, Luciano e Benítez, que retornaram recentemente, com reincidência em contusões musculares.
Em coletiva no final de semana, após a vitória sobre o Sport, Crespo disse que o São Paulo precisa melhorar a estrutura. Nas redes sociais, o diretor estatutário, Carlos Belmonte, afirmou que o clube planeja mudanças e busca parceiros e recursos para melhorar estruturalmente os departamentos, que passaram anos sem investimento, segundo o Belmonte.
