O que já era esperado há algumas semanas, até meses, finalmente aconteceu. Sesc RJ e Flamengo oficializaram a fusão e vão formar a partir desta temporada a equipe de vôlei feminino Sesc Flamengo. A parceria foi anunciada em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (17) com a presença do treinador Bernardinho, de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e de Antonio Florêncio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio-RJ.
Como já era aguardado, Bernardinho, que já treinava o Sesc, será o comandante deste novo projeto. O técnico falou sobre a realização da parceria e também das missões do Sesc Flamengo.
– É um momento histórico. Minha vida é feita de desafios e é um sonho grande fazer parte desse projeto de referência mundial. Há algum tempo nós já conversávamos sobre essa possibilidade. Queremos que as pessoas vejam muito mais que um time de vôlei. Nós queremos vencer, mas também desenvolver pessoas. O Flamengo tem uma força que vai fortalecer a nossa missão, de também trazer jovens para a prática do esporte. É um projeto em crescimento, vamos evoluir muito – disse Bernardinho.
Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim também comentou sobre o início da parceria. Landim aproveitou para falar da admiração que tem por Bernardinho e se mostrou muito feliz em poder contar com o treinador à frente da equipe.
– É difícil falar uma qualidade só do Bernardinho. Falar de uma pessoa que tem esse sucesso todo na vida. É um conjunto de coisas. Eu sou fã do Bernardinho e acompanho muito a trajetória dele. Ninguém teria chegado onde ele chegou sem uma visão estratégica e conhecimento técnico da atividade que ele exerce. Mas, mais do que tudo, se eu tiver que escolher uma coisa, escolho a palavra atitude. Essa atitude de buscar sempre o melhor, de forma intensa. Essa vontade de sempre estar querendo evoluir e conquistar tudo. Fico muito feliz, ele é a cara do Flamengo – comentou Landim.
O principal desafio do Sesc Flamengo será a disputa da Superliga Feminina de Vôlei 2020/2021. O treinador Bernardinho comentou sobre a competição e disse que espera um campeonato extremamente disputado, apesar das dificuldades financeiras que os clubes e o esporte estão passando neste momento de pandemia do coronavírus.
– Eu acho que a Superliga vai ter no mínimo dez times, que não acho que seja um número ruim. Como em todos os esportes, teremos alguns times mais fortes. Aqueles tradicionais, que têm investido mais nos últimos anos, continuam fortes. O Sesc Flamengo vai ser um time forte, junto com o Osasco, Uberlândia, Minas, junto com o Bauru. Temos cinco times muito fortes. Perguntar qual vai ser campeão? Isso que é o bacana do esporte, você não sabe. Pode ser um time médio ou um pouco mais fraco, como acontece em todas as modalidades. A maior parte dos clubes está passando por dificuldade, mas teremos uma grande Superliga pela frente – avaliou Bernardinho.
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