Não foi a dominação que queria, mas Islam Makhachev conseguiu a vitória sobre Alexander Volkanovski na luta principal do UFC 284, em Perth (AUS) e conseguiu a manutenção do cinturão dos pesos-leves do Ultimate no último sábado (11).
Mas para o russo, a vitória sobre o australiano não representou apenas manter-se campeão da categoria dos 70kg da organização. Também significaria se tornar o ‘melhor lutador do mundo’, isto porque o duelo envolvia os dois lutadores que ocupavam as duas primeiras posições do chamado ranking ‘peso-por-peso’ da entidade.
– Não importa como venci. Não sou apenas o campeão, mas sou o melhor do mundo. Estou muito feliz. As pessoas vão me chamar não apenas de campeão, mas de melhor do mundo. Este era o meu sonho, e não me importa muito como venci – declarou Makhachev na coletiva pós-luta.
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A ‘facilidade’ que poderia se pensar pelo fato de Makhachev vir da mesma escola de Khabib Nurmagomedov, que terminou a carreira no MMA como campeão e invicto, não se deu em parte da luta, na qual o australiano, lutando em casa e com a torcida a favor, conseguiu brecar um pouco das investidas do russo e até teve suas chances na parte final do combate.
Por conta disso, o lutador do Daguestão acredita que uma vitória nestas condições sobre um rival que subiu de divisão para encarar o desafio de lutar contra um dos mais complicados lutadores que há só solidifica a posição de que é o melhor lutador do mundo na atualidade, ao menos dentro do UFC.
– Foi difícil encarar o Volkanovski por uma porção de coisas. Vim de outro país, 13 mil quilômetros longe do meu. Vim com meu time e ele teve algumas mudanças, tive que vir cedo para a arena. Mas eu nunca me preparo achando que a luta vai ser fácil. Não lutamos pelo cinturão, mas para saber quem é o melhor do mundo. Foi por isso que esta luta foi difícil – comentou.