Na noite desta quinta-feira (28) o Athletico divulgou em seu site oficial o balanço econômico do ano de 2021, que mostra superávit de R$66 milhões. O Furacão teve como receita total da temporada passada o valor de cerca de R$280 milhões, que tem mais de sua metade na soma das quantias vindas de premiações de campeonatos e direitos de TV. O valor desta categoria em 2020 não bate nem a metade do que chegou em 2021.
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A quantia ganha com o televisionamento dos jogos ultrapassou os 113 milhões de reais, que, junto do valor recebido por premiações de campeonatos – cerca de R$75 milhões – formam o montante que compõe os direitos de transmissão (R$189 milhões). Em 2020, essa soma chegou apenas nos R$74 milhões.
Para atingir o valor dos R$280 milhões expressos na receita bruta do clube, ainda se juntam os lucros da Loja CAP (R$10 milhões), dos patrocínios e concessões de uso da logomarca (R$10 milhões), e da receita de jogos (R$28 milhões) – R$4 milhões na bilheteria e R$21 milhões vindos das associações no programa Sócio Furacão. Confira a relação completa:
A quantia somada pelo Atheltico com seu programa de sócios foi menor do que a do ano anterior, em cerca de R$2 milhões. Fato acontece mesmo que com mais jogos na Arena da Baixada pela flexibilização dos cuidados contra a Covid-19, e com o aumento significativo do número de associados no final de 2021 – clube chegou à marca dos 36 mil.
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O Furacão ainda lucrou R$32 milhões de reais com a venda de direitos de atletas, valor muito menor do que o de 2020 (R$201 milhões), que tem maior peso porque envolveu a venda histórica de Bruno Guimarães. Na temporada passada, o clube só vendeu os direitos que tinha sobre o zagueiro Robson Bambu, por 8 milhões de euros.
O Athletico em 2021 chega à uma sequência de sete anos com superávits e, desde 2019, a quantia ganha ultrapassa os R$60 milhões. A última vez que o clube apresentou déficit foi no ano de 2013, quando “perdeu” R$6,4 milhões. Desde 2012, apenas este ponto baixo, série pode completar dez anos no final de 2022.
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Como despesas, o único valor que merece destaque foram os R$85 milhões gastos com salários, o que não engloba apenas a parte dos atletas. O Furacão, mais uma vez, mostra ser um clube com as contas completamente em dia, e tem apenas R$2 milhões de reais classificados em “contas a pagar” – eram R$23 milhões em 2020.
