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Sylvinho rebate críticas e defende comissão técnica do Corinthians: ‘Sabemos o que é aceitável’

Sylvinho concedeu a primeira coletiva no CT Joaquim Grava como treinador do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.

Quase cinco meses após ser contratado, Sylvinho concedeu a primeira entrevista no CT Joaquim Grava como técnico do Corinthians antes de uma partida. Ao lado do auxiliar técnico Doriva, entre os temas abordados na coletiva, o comandante falou sobre as críticas recebidas por torcedores e defendeu o trabalho que realiza no clube.

O treinador fez uma síntese desses primeiros meses à frente do Timão, avaliou a evolução do elenco e projetou o que pode ser esperado do Corinthians até o fim da temporada e para o começo de 2022.

— É um período curto, mas já dá para ver coisas. Nós entendemos que existe uma organização muito sadia, é muito saudável dentro do grupo. Todo um processo defensivo, sincronizado, a gente vê. Por isso, muitas vezes eu digo que a parte defensiva não é somente esses quatro atletas que fazem parte ali, é todo um sistema sincronizado que você vai buscando movimentos.

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— Vejo uma construção com o Cantillo, antes com Gabriel e Roni, depois com Vitinho e agora com Renato Augusto e Giuliano. Entendo que esse tripé tem funcionado muito bem, mas de formas diferentes, porque, no futebol, as peças se movem e nós vamos estudando e buscando o melhor. Entendo que essa parte defensiva, essa construção de meio-campo tem funcionado e é parte da sequência que a gente quer para o futuro — explicou o treinador corinthiano.

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Criticado por parte da torcida, principalmente nas redes sociais em tempos de estádios vazios, Sylvinho se defendeu e disse entender os limites das contestações que tem sofrido recentemente.

— Vou ser sintético: todos sabemos o que é limite e o que não é. O que é aceitável, e o que não é. Não tenho tempo para as redes sociais. Tive bons maestros, Roberto Mancini, Mano Menezes, Vagner Mancini e Tite. São 12 horas dentro do clube, mais duas ou três em casa trabalhando. Jogos que não acabam, cuidando de 28 atletas, relação com a direção. Não temos tempo para interagir em redes sociais. Vivemos momentos extremos, difíceis, polarizados, e todos sabemos onde está o limite — enfatizou o treinador, que está prestes a completar 30 jogos no comando do Timão.

Sylvinho concedeu coletiva ao lado do auxiliar Doriva. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.

Confira outros pontos abordados por Sylvinho na coletiva:

Planejamento para as rodadas finais do Brasileirão:

— O Brasileirão é muito difícil e rápido, temos trabalhado diariamente na recuperação de atletas e nos treinos. Não tivemos tempo, não é momento de planejamento, é feito em conjunto. Você citou o Paulinho, todos gostariam de contar com Paulo, ele tem identificação grande com o Corinthians, mas a janela está fechada. É hora de focar neste terço final de campeonato, que é muito difícil.

Majestoso com Rogério Ceni do outro lado:

— Indifere a situação do adversário. É clássico, jogo de muita rivalidade, disputado, não está em jogo objetivos ou momentos de um ou outro. Está em jogo 90 minutos, um clássico, camisa, rivalidade. Jogo duro. Os dois terão suas estratégias, tem muita qualidade dos dois lados e é isso que esperamos e projetamos para segunda-feira. O campeonato já é de grau de dificuldade grande.

Influência das raízes corinthianas:

— Eu saí daqui, mas conheço a essência do clube. Tanto quanto ajuda ter o cenário que nós temos, de funcionários, presidente, a diretoria que eu já conheço há décadas. Essa é uma grande vantagem, do nosso terrão, óbvio que o torcedor do Corinthians gosta de ver o time bem posicionado, jogando bem, com boa posse. É mentira falar que não, futebol bem jogado é bonito de se ver. Mas, o nosso torcedor é apaixonado por suor, ele respira isso e nós temos que respirar também. Então, de uma certa forma, é simples para se passar para o nosso atleta esse entendimento das raízes do clube.

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