A rusga entre Aaron Rodgers e o Green Bay Packers segue sem ser resolvida e o futuro do atual MVP da NFL ainda está indefinido. Nesta sexta-feira, 14, o treinador da equipe, Matt LaFleur, falou sobre o assunto com o jornalista Rob Demovsky, da ESPN estadunidense.
— Não tenho nada de novo para atualizar. Nós ainda obviamente sentimos o mesmo. Queremos ele de volta. Eu sei que ele sabe disso e vamos continuar a trabalhar a cada dia – afirmou o treinador.
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Aaron Rodgers teria rejeitado uma oferta feita pelos Packers, que o tornaria o quarterback mais bem pago da liga, o que fez aumentar as especulações de que os problemas do jogador com o clube são mais complicados de serem resolvidos.
Outra informação importante também é que para voltar a Green Bay, Rodgers teria pedido a demissão do general manager Brian Gutekunst. Ele chegou a fazer comparações de Gutekunst com executivo Jerry Krause, gerente do Chicago Bulls na época de Michael Jordan, lembrado por ter desdenhado do craque, algo relatado na série “The Last Dance”.
Os problemas de Rodgers com Gutekunst se dão principalmente por escolhas nos drafts, que nunca agradavam ao jogador. As coisas pioraram quando os Packers selecionaram, na primeira rodada de 2020, o quarterback Jordan Love, sem o camisa 12 ter sido sequer informado. Durante todos os 18 jogos entre temporada regular e playoffs, Love não esteve presente em nenhum snap mesmo com largas vitórias conquistadas.
Ainda sem ter certeza sobre o futuro de Rodgers, o Green Bay Packers contratou Blake Bortles (ex-QB dos Jaguars) para ser opção para a posição. A ideia é que o veterano atue, principalmente, no camp de jogadores calouros e também na pré-temporada. Se conseguir agradar a comissão técnica da franquia do Wisconsin, Bortles pode até virar o novo reserva do camisa 12 da equipe.
Aaron Rodgers jogou a carreira toda em Green Bay Packers e foi campeão do Superbowl XLV. Foi três vezes MVP da NFL, incluindo na última temporada, quando lançou 4.299 jardas e 48 touchdowns.
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