Ponte Preta
Tiãozinho explica espaço para base na Ponte Preta: ‘Realidade te impõe’
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Sebastião Arcanjo, durante entrevista coletiva virtual de 45 minutos, foi questionado sobre a utilização dos garotos revelados nas categorias de base no profissional da Ponte Preta.
Mandatário máximo afirmou que uso dos meninos no Campeonato Paulista e na Série B do Campeonato Brasileiro passa também por uma questão econômica na Macaca.
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“Primeiro, é valorizar o máximo possível as nossas categorias de base da Ponte Preta, que é uma tendência e uma imposição da realidade. A realidade de impõe. Ela fez com que só a Ponte Preta e outros clubes também incluíssem o máximo possível de atletas das suas categorias de base, seja para enfrentar as questões de natureza financeira e seja porque o mercado acabou restringindo as contratações. Então os clubes estão revendo a sua estratégia”, disse.
“O que a gente tentou fazer na Ponte Preta é buscar os melhores talentos na nossa categoria de base e espelhar, em cada posição, sempre que possível, ter um reserva ou um titular das nossas categorias de base. Isso é uma convicção que a gente tem. Nós esperamos que ela dê certo dentro de campo. Em segundo lugar, nós não estamos também inventando a roda”, emendou.
CONTATOS
O presidente da Ponte Preta exaltou o desempenho de Jean Carlos, Léo Naldi e João Veras pela Ponte Preta e revelou contato de outros clubes pelo trio.
“É um jogador que nós gostamos muito e que vai dar uma resposta para Ponte Preta. Eu tenho certeza disso. O (João) Veras está dando resposta e o Jean (Carlos). Já tem um monte de clube… é interessante que, às vezes, os meninos não estão dando respostas boas. Parecem que eles não estão dando respostas boas, mas o que tem de time da Série A atrás desses garotos nos chama atenção. Então eu peço que, mais do que uma ideia, é uma filosofia. Não tem sentido a Ponte fazer investimentos expressivos na sua categoria de base e, na hora certa, não valorizar”, disse.
“Agora, cabe a compreensão, muitas vezes da torcida, para ter paciência com esses talentos. Muitas vezes, depois, eles saem da Ponte Preta e explodem em outros clubes. Cabe também ao treinador saber fazer a gestão dessas carreiras, que hora, quando e em quais circunstâncias vão usar esses garotos para que a gente não possa queimá-los. Essa é a linguagem. Que a gente não possa queimar esses garotos. É tirar o máximo possível desses jogadores que já têm uma certa rodagem e uma certa experiência”, acrescentou.
EXCESSO OU NECESSIDADE?
Tiãozinho também foi perguntado a respeito do alto número de jogadores à disposição do elenco da Ponte Preta.
“A gente tem que entender dois fatores aqui. Não se trata aqui de buscar fugas, mas é olhar a realidade concreta. O que diz a regra do campeonato? Nós podemos inscrever até 40 jogadores. Havia até uma discussão na CBF se esse número não deveria ser ampliado em razão da própria pandemia. Então nós tivemos aí, no ano passado, situações de clubes que foram para campo com praticamente 11 jogadores e três no banco de reservas, enfim”, justificou.
“Então o elenco, hoje, é olhado também à luz dessa realidade. A própria Ponte Preta enfrentou em uma partida contra o Botafogo, de Ribeirão Preto, se não me engano, uma dificuldade muito grande para colocar o seu time em campo. O que a gente fez na Ponte Preta foi algo que eu considero importante”, completou.
O QUE VEM POR AÍ?
Com um ponto conquistado em duas rodadas, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 11 de junho, diante do Sampaio Corrêa, no Estádio Castelão, em São Luís, às 19h.
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