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Tite se responsabiliza por derrotas e busca estabilidade no Flamengo: ‘No processo’

Tite em coletiva após Flamengo x Santos (Foto: Reprodução/FlaTV)

‘A equipe ainda está no processo de me conhecer e de ter estabilidade nesses momentos. Isso é maturidade. Deve ser desenvolido’, destaca Tite em coletiva

Foto: Reprodução/FlaTV

O Flamengo perdeu para o Santos, de virada, por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Mané Garrincha, pelo Brasileirão. O Rubro-Negro saiu na frente, mas sofreu a virada no fim do segundo tempo. Em coletiva, o técnico Tite analisou a derrota da equipe, a segunda do treinador no comando e também se responsabilizou pela instabilidade em campo.

– São partes do jogo. A partida tem diferentes etapas. Temos que ter maturidade para jogar nessas diferentes situações. Não vou entrar no mérito da expulsão. Eu a vi e tenho minha opinião, vou deixar com vocês. Mas não justifica que nós tenhamos uma instabilidade. A instabilidade tivemos no momento do empate. Antes, tivemos inflitrações, acertamos a trave, mas tomamos o gol e sentimos um pouco.

– A equipe ainda está no processo de me conhecer e de ter estabilidade nesses momentos. Isso é maturidade. Deve ser desenvolido. Tentamos um 4-2-3, com um a menos, mas estávamos sofrendo pelos lados. Mudamos para um 4-3-2, equilibramos a partida e sofremos o gol no fim – disse.

Tite admitiu que tem responsabilidade pelos últimos resultados e pediu estabilidade durante as partidas e entre os jogos, ressaltando a instabilidade do Flamengo, marca da temporada.

– O técnico Tite tem a responsabilidade igual aos outros. Não tem herói, nem vilão nessas horas. Todos são responsáveis. O trabalho é gerido enquanto equipe, e tenho minha responsabilidade, sim. Buscamos a estabilidade durante as partidas e a estabilidade entre uma partida e outra.

Agora, o Flamengo foca no fim de semana, quando encara o Fortaleza, às 16h, no Castelão, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Outros trechos da coletiva:

Reformulação
– Eu entendo a sua pergunta. Eu sabia que o momento era hoje. O agora. A situação é o próximo jogo. No futebol não dá para pensar lá na frente. Lá na frente é o transcurso desses jogos que nós vamos ter.

Concentração
– Diversas etapas foram construídas. A gente estabilizou no 4-3-2 no segundo tempo. Deixando dois atacantes mais livres e com movimentação. Quando você tem um jogo que fica mais comprido com um jogador a menos, você tem que ter jogador de mobilidade. Isso equilibrou. A equipe se estabilizou no 4-3-2. A equipe tomou um gol porque ele teve uma felicidade em uma jogada de média distância. Nós tinhamos a puxada de contra-ataque com o Gabi e o Bruno. Tentamos com o Arrascaeta, mas não deu. O resultado foi duro, mas nós cometemos erros.

Expulsão de Gerson
– Absorver, colocar os fatos reais. O Gerson é versátil, trabalha do lado, no centro e como segundo meio-campista. Independentemente do árbitro acertar ou errar, nós temos que absorver e reagir dessa forma. Eu tenho que mexer na equipe. Com um jogador a menos, tivemos uma equiparação. As circunstâncias acabam acontecendo. A qualidade técnica individual no chute de média distância acabou decidindo o jogo.

Rodrigo Caio
– 4-3-2 como o primeiro meio-campista e dois externos. Quando o adversário faz dois atacantes do lado, eles dançam os três médios e não deixam superioridade no lateral. Você deixa dois atacantes mais livres e mais ‘fresh, para poder atacar espaço. Era o Bruno Henrique e o Gabriel.

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