Fluminense

Título, eliminações, despedida de Fred, retorno de Diniz e mais: confira a retrospectiva do Fluminense em 2022

FOTOS: MARCELO GONÇALVES E MAILSON SANTANA/FFC

O 2022 do Fluminense teve altos e baixos, tanto para o clube, quanto para o torcedor. Começou com uma eliminação doída na Libertadores, que foi logo curada pelo título estadual após dez anos sem vencer, e terminou em alto nível com o time voltando a performar um futebol competitivo, deixando sua torcida esperançosa para o que pode vir na próxima temporada.

Com isso, estando no último dia do ano, o Esporte News Mundo faz uma retrospectiva da temporada de 2022 do Fluminense, desde o início com Abel Braga até o final com Fernando Diniz.

Sequência de 12 vitórias

Entre os dias 30 de janeiro e 9 de março, o Fluminense conquistou uma invencibilidade de doze vitórias seguidas, entre Campeonato Carioca e CONMEBOL Libertadores. O clube quase quebrou um recorde que perdurava desde 1919, onde o Tricolor conquistou treze triunfos seguidos. A série foi interrompida após um empate sem gols contra o Boavista, pelo estadual. Entretanto, se tornou a segunda maior sequência da história do Flu.

Eliminação da Libertadores

Após perder a sequência de vitórias, o Tricolor das Laranjeiras foi eliminado de forma dolorosa e precoce da Libertadores. Após passar sem sustos pelo Milionários, da Colômbia, na segunda fase, o Flu enfrentou o Olímpia, do Paraguai. O primeiro jogo, no Nilton Santos, triunfou para cima dos paraguaios por 3 a 1, em uma partida marcada por uma falha gigantesca do goleiro Fábio. Na volta, uma derrota no tempo normal por 2 a 0, incluindo um gol nos últimos minutos de jogo, e a eliminação nos pênaltis pelo placar de 4 a 1.

Título carioca após uma década

Dias após o revés na Libertadores, o Fluminese possuía uma semifinal de Campeonato Carioca pela frente, contra o Botafogo. O primeiro jogo foi de vitória para o Flu, por 1 a 0. Já no segundo jogo, mais uma derrota após estar com a vantagem no placar agregado. Entretanto, com um gol de Germán Cano no último lance do jogo, em um dos momentos mais marcantes da temporada, o Tricolor se classificou para a final devido ao gol fora de casa.

Na final, contra o maior rival Flamengo, amplo domínio da equipe comandada por Abel Braga. Na partida de ida, o Tricolor venceu por 2 a 0. Já na volta, um empate por 1 a 1, que garantiu o primeiro título estadual do clube após dez anos. Germán Cano, que havia colocado o Fluminense na final, foi decisivo mais uma vez, marcando os três gols da equipe.

Retorno de Fernando Diniz, maior goleada da história da Sul-Americana e mais uma eliminação

Os clubes que foram eliminados na terceira fase da Libertadores ganharam vaga na fase de grupos da Sul-Americana, e esse foi o destino do Fluminense. A campanha não foi muito boa, tendo tropeços bobos nas últimas rodadas, incluindo um empate contra o Santa-Fé, da Argentina, com um pênalti perdido pelo ídolo Fred no último minuto de jogo.

Inclusive, o tropeço contra o clube argentino rendeu um pedido de demissão por parte de Abel, que não conseguia extrair mais o bom futebol praticado pelo Flu no Campeonato Carioca.

Dois dias depois da saída, Fernando Diniz concluiu seu retorno ao Fluminense, gerando reações mistas por parte dos torcedores. O treinador comandou a equipe em três jogos na competição continental, incluindo o histórico 10 a 1 sobre o Oriente Petrolero, da Bolívia. O Tricolor precisava torcer por um empate entre Santa Fé e Junior Barranquilla – que terminou 4 a 0 pros argentinos – e vencer o Petrolero por seis gols de diferença para se classificar.

Como na Sul-Americana só se classifica apenas o primeiro colocado dos grupos, o clube amargurou mais uma eliminação precoce em competições continentais em apenas três meses de temporada.

Despedidas, sequência de trezes jogos sem perder e Maracanã lotado por diversas vezes

A metade do ano foi marcada por despedidas de dois jogadores, Luiz Henrique e o ídolo Fred, além de uma embalada série invicta de treze partidas sem conhecer a palavra derrota. O cria de Xerém, que havia sido vendido para o Real Bétis, da Espanha, jogou sua última partida com a camisa do Fluminense na vitória de 1 a 0 em cima do Botafogo, em junho.

Ao mesmo tempo, Fred caminhava a passos curtos da aposentadoria. Para ter a oportunidade de ver o ídolo, a torcida tricolor lotou o Maracanã nos últimos dois jogos do ex-atacante no histórico estádio. Contra o Corinthians, que foi um dos jogos mais emocionantes do ano, onde o antigo camisa 9 marcou o último gol de sua carreira. E o último, contra o Ceará, com direito a uma festa inesquecível dos torcedores.

Após os dois eventos, o Maracanã continuou sendo bem preenchido, já que o Fluminense estava praticando um ótimo futebol e construindo resultados positivos.

Queda de produção e mais uma eliminação dolorosa

Entre os meses de agosto e setembro houve uma oscilação, que já era esperado, por parte da equipe comandada por Fernando Diniz. Foram vários jogos em que o Flu não jogava bem, e quando jogava, não conseguia ser efetivo como era antes da queda de produção.

Entre tudo isso está a eliminação da Copa do Brasil para o Corinthians por 3 a 0. A competição era vista como um objetivo pelo clube, onde muitos apontavam o Tricolor como o favorito para ser campeão.

O reencontro com o bom futebol

Após a saída da Copa do Brasil, e com apenas o Brasileirão para jogar, o Fluminense concentrou todas as suas atenções em conseguir a vaga direta na fase de grupos da Libertadores em 2023. Foram 12 jogos, com nove vitórias, um empate e duas derrotas, a volta do bom futebol praticado pelos comandados de Fernando Diniz e o objetivo final concluído que era a classificação pelo terceiro ano seguido para a Libertadores.

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Apesar do 2022 do Fluminense não ter tido um título de maior expressão que o Campeonato Carioca, os momentos vividos, a atmosfera que foi criada durante boa parte do ano, os recordes quebrados, em sua grande maioria por Germán Cano, a identificação e a aproximação dos jogadores com a torcida fará com que a temporada atual fique para sempre na memória do torcedor.

E em 2023, com a chegada de reforços pontuais e a permanência de seus principais nomes, o Fluminense tem a “faca e o queijo” para poder sonhar com títulos no próximo ano.

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