A relação entre Brasil e Argentina, principalmente envolvendo os clubes, não são boas, devido a rivalidade dos dois países. Porém, há uma união que destoa dessa desavença. Fluminense e Vélez Sarsfield possuem uma ligação antiga, que vai desde as mesmas cores na camisa até a amizade entre as duas torcidas.
Apesar do Vélez ter o azul e branco como cores predominantes, o clube argentino utiliza as cores italianas em uniformes alternativos para homenagear seus fundadores, que eram descendentes do país europeu. Até 1933 a camisa tricolor era utilizada como a camisa principal, mas, ao receber uma proposta mais vantajosa para renovar seu estoque de material esportivo, o Vélez passaria a usar o uniforme da cor branca, com um “V” azul marinho no peito, que usa até hoje.
Porém, apesar de possuírem as mesmas cores, a primeira conexão entre os dois times foi há 53 anos atrás, em 1969, quando, em um amistoso contra o Santos de Pelé, o time de Liniers, na Argentina, veio para campo com a camisa do Fluminense, já que o clube paulista estava com seu uniforme tradicional. A partir dali, a relação cresceu bastante.
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Um dos destaques dessa ligação é entre as torcidas. É muito comum ver camisas do Vélez em jogos do Fluminense, no Maracanã, e o inverso, no José Amalfitani. Inclusive, no jogo de ida da semifinais da Libertadores, o repórter da transmissão da partida entrevistou justamente um torcedor do clube argentino com uma camisa do Tricolor Carioca. É uma relação bastante cordial e de muita união.
Os últimos dias estão sendo marcados por confraternizações das torcidas. Ontem (6), houve um churrasco para celebrar essa união, em uma casa no Recreio dos Bandeirantes, como informado pelo “Uol”, e hoje (7), na sede das Laranjeiras, houve um aquecimento para o jogo de mais tarde entre Flamengo e Vélez, pela Libertadores.
A união foi institucionalizada em 2011, quando as diretorias de Fluminense e Vélez se reuniram em um jantar, na Argentina. No ano seguinte, a relação foi estreitada com um acordo de colaboração mútuo sendo assinado.
