Banido de atividades ligadas ao futebol desde 2019, Ricardo Teixeira segue tentando voltar ao futebol. No entanto, em nova ação promovida pelos advogados do ex-presidente da CBF, a Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) anunciou que o cartola segue impossibilitado de se envolver com o esporte.
O pedido de Ricardo Teixeira aconteceu em 20 de dezembro de 2019 e nele o cartola solicitava a remoção do banimento alegando que a FIFA não teria jurisdição para cumprir a ordem. No entanto, o TAS entende que o cartola violou o artigo de suborno e que agiu de forma internacional. Com isso, a entidade ainda coloca que a ação de mantê-lo fora das ações do futebol serve como um exemplo devido ao tamanho do ex-dirigente nas últimas décadas.
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Na punição da FIFA, em 26 de julho de 2019, ficou constatado que além do banimento o cartola deveria pagar a quantia de 1 milhão de francos suíços. Com a rejeição do pedido, Teixeira terá que pagar para a entidade o valor entendido.
RELEMBRE O CASO
Ricardo Teixeira foi banido pelo resto da vida pela FIFA em 2019 por acusações de propina. O cartola teria recebido 7,7 milhões de dólares (mais de R$ 30 milhões à época) em contratos referentes a Copa Libertadores, Copa do Brasil e Copa América. Na ocasião, o Comitê de Ética da entidade havia colocado que o dirigente tinha ganho cerca e 1 milhão de dólares (R$ 4 milhões) com a Copa América de 2015, mais US$ 2,5 milhões (R$ 10 milhões) com a Copa do Brasil e US$ 4,2 milhões entre 2006 a 2012 com a Libertadores.
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