De acordo com informações da revista Kicker, em votação realizada por e-mail na última terça-feira (26), os membros do comitê executivo da UEFA votaram a favor do retorno de partidas da UEFA Champions League, UEFA Europa League e UEFA Conference League com torcedores ocupando os lugares sem cadeiras nos estádios. Inicialmente, a medida só será válida para esta temporada.
Uma extensão da medida será avaliada por especialistas contratados pela UEFA. A confederação europeia enxerga esta temporada como um teste para anos futuros. Se as avaliações forem positivas, teremos a presença de público nos setores sem cadeiras por mais anos.
As equipes da Alemanha, França e Inglaterra se beneficiam do novo decreto da UEFA. Cabe aos clubes desses países autorizarem que as torcidas dos clubes visitantes também possam ocupar os lugares sem assentos. A regra também se aplica a equipes da Espanha e da Itália, mas os participantes destes países não tem estádios com lugares sem cadeiras.
A medida autoriza as equipes ocuparem áreas de seus estádios proibidas de acesso desde 1998. Ano em que a UEFA adotou a regra e copiou a Inglaterra, que impediu a presença de torcedores em áreas sem cadeiras depois da tragédia em Hillsborough, em 15 de abril de 1989, outro desastre que influenciou a decisão da UEFA foi em Heysel, na Bélgica em 1985.
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O CEO do Borussia Dortmund, Hans-Joachim Watzke está feliz com a reintrodução dos lugares sem cadeiras nos estádios europeus e pede sensibilidade dos torcedores
— Esta é uma ótima notícia. O espaço em pé é uma parte importante da nossa cultura futebolística. O Borussia Dortmund trabalhou intensamente nos últimos anos para permitir arquibancadas em competições internacionais. Peço a todos os torcedores que usem essa oportunidade com responsabilidade na próxima temporada — disse Watzke.
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Os políticos locais atribuem a tragédia em Sheffield aos torcedores e as arquibancadas sem cadeiras, contudo investigações descobriram que haviam defeitos estruturais e as falhas da polícia e de forças de segurança foram grandes responsáveis pelas 97 mortes.