Uma das marcas do ainda jovem trabalho de Vagner Mancini à frente do América-MG é a incessante busca por soluções táticas, técnicas e físicas. Deste modo, em apenas seis partidas pelo clube, o treinador já usou 25 jogadores diferentes.
A prática se difere do antecessor Lisca, que se mantinha fiel a um time-base, sem muitas trocas de peças e estruturas. Mancini, no entanto, se mostra inquieto quando o assunto é o modelo de jogo da equipe, e sempre promove diversas alterações;
No gol, o treinador já utilizou Jori e Matheus Cavichioli, mas por conta da Covid-19. Nas laterais, enquanto apenas Eduardo foi testado pela direita, Alan Ruschel e João Paulo praticamente revezam no lado e, mais que isso, jogam juntos.
O setor onde as mudanças são mais evidentes é a zaga. Por lá, Mancini testou todas as opções: Eduardo Bauermann, Anderson, Ricardo Silva, Lucas Kal e até mesmo o garoto Zé Vítor, que ainda não havia estreado como jogador profissional. O treinador, inclusive, utilizou tanto uma formação com dois zagueiros quanto uma com três.
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O meio-campo do América-MG também tem sido bastante modificado por Vagner Mancini. Com exceção de Juninho Valoura, ninguém tem vaga cativa na faixa. Até o momento, Zé Ricardo, Juninho, Geovane, Bruno Nazário, Marcelo Toscano, Ramon, Sabino e Alê também foram oportunizados.
No ataque, a briga também é forte, e promete mais, já que Ribamar se lesionou. Além dele, Rodolfo, Felipe Azevedo, Carlos Alberto, Kawê e Fabrício Daniel já atuaram pelo local. A tendência, contudo, é que mudanças sigam acontecendo na posição, já que Isaque e Berrío ainda não estrearam.
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