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‘Vamos  tentar reverter no jogo de volta’, diz Mario Jorge após derrota do Flamengo na Copa do Brasil

‘Vamos tentar reverter no jogo de volta’, diz Mario Jorge após derrota do Flamengo na Copa do Brasil
Foto: Paula Reis | Flamengo

Para o jogo da noite desta quinta-feira (13), Mario Jorge abandonou o esquema de três zagueiros utilizado por Vítor Pereira e mandou o Flamengo com uma linha de quatro na defesa, como os jogadores estão mais acostumados, para tentar reverter a má fase da equipe. O interino admitiu que a estratégia não funcionou. O Rubro-Negro perdeu por 2 a 0 para o Maringá, no Estádio Wille Davids, em partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.  

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– É uma construção coletiva (a preparação para o jogo). A gente entende um DNA do clube. Eu sou funcionário do clube desde 2016. Trabalhei por várias categorias e essa identidade do clube a gente não pode ferir. A gente veio com esse pensamento e só teve dois dias para tentar implementar isso. Tentar levar os jogadores para um conforto maior no sistema, a função que eles poderiam exercer. A coisa não funcionou. Agora é continuar trabalhando e tentar reconstruir.

Mario Jorge afirmou que a derrota machucou o seu time e reconheceu a atuação abaixo do Flamengo. No entanto, o treinador interino acredita que o time da Gávea tem condições de vencer o duelo de volta no Rio de Janeiro e garantir a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.

– É um resultado difícil, machuca a gente, mas a gente vai tentar reverter no jogo de volta. Esse grupo tem muita força, é o atual campeão dessa competição, que a gente sai atrás. Mas eu acredito muito que a gente vai conseguir reverter esse cenário.

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O Flamengo volta a campo no próximo domingo (16), quando enfrenta o Coritiba, no Maracanã, às 16h (horário de Brasília), na estreia do time no Campeonato Brasileiro. A partida de volta com o Maringá acontece no dia 26 de abril.

Confira outros tópicos da coletiva de Mario Jorge

Escolha do novo treinador

A expectativa é trabalhar jogo a jogo. A chegada do novo treinador é a cargo da direção. A gente não tem como opinar sobre isso. Mas a expectativa é tentar entregar o nosso máximo, a gente é funcionário do clube, a gente tem que estar apto a entregar o nosso dia a dia para os nossos jogadores, condição de treinamento, de trabalho e fazer que eles voltem a evoluir, voltem a buscar os resultados positivos.

Reação dos jogadores

A nossa reação, como comissão técnica é tentar passar confiança para eles para que consigamos reverter o quadro. A gente sabe que o cenário não está bom, a gente entende o cenário do dia, hoje, e nesse momento menos é mais. É o momento de falar menos, trabalhar maias e tentar recuperar a confiança desses caras, porque eles são muito vencedores. Fora do Brasil, no Brasil, no Flamengo e até em seleção. Estabelecer a confiança, eu acho que esse é o caminho que o Flamengo tem que seguir com esse grupo.

Quanto tempo vai comandar o time?

A gente teve uma reunião pautada nisso. É um assunto interno. É uma coisa aqui que a gente não tem julgamento para explanar. Eu acho que é uma coisa que a gente tem que resolver internamente. E com relação aos jogadores, eles estão tentando fazer o máximo deles. Eles treinaram após 48h que é uma coisa que é pouco usável, vamos dizer assim, de rotina para os jogadores. Geralmente 48h é o período mais crítico para eles em condição física, mas eles treinaram, se dedicaram. E a gente tentou, de verdade. Esses jogadores tentaram demais, a gente vai continuar acreditando que é possível reverter, a gente continua acreditando. Eu acredito muito neles.  

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