Os dois últimos jogos do Juventude foram para alegrar o torcedor do clube. Na última segunda, o clube bateu o Ypiranga pelo Campeonato Gaúcho e subiu algumas posições na competição. Na semana passada, o clube avançou à segunda fase da Copa do Brasil quando derrotou a equipe do Murici em Alagoas.
Apesar das vitórias, o torcedor do Juventude ainda sente que o clube precisa ter um desempenho melhor nos próximos jogos. Nas últimas partidas, a torcida cobrou o treinador Marquinhos Santos pelas derrotas e más atuações. Nesta terça, o vice de futebol, Osvaldo Pioner, concedeu entrevista coletiva e um dos tópicos abordados foi justamente a cobrança do torcedor por bons resultados.
CRÍTICAS DO TORCEDOR
Osvaldo Pioner enxerga como normal as críticas do torcedor do Juventude ao clube pelo mau começo de temporada com resultados não satisfatórios no inicio do Campeonato Gaúcho. O vice de futebol destaca que a torcida precisa ser ouvida, mas que o trabalho precisa ser tocado com convicção e sem influência externa.
— O fato do torcedor ser exigente e querer mais é normal. Eu sempre disse, nunca neguei, que eu não deixo de ser um torcedor também. A gente sempre quer mais. A gente sempre exige mais. Não admitimos perder e não classificar no Gauchão. Não admitimos, por exemplo, ser rebaixado na Série A. Mas isso é uma coisa que vai se construindo aos poucos. Temos que ter convicção no nosso trabalho. Eu lembro, no ano passado, que recebemos mensagem para rasgar tudo — comentou Osvaldo Pioner.
SOBRE CONTRATAÇÕES
Além das críticas, outra fala importante do vice diz respeito a novos atletas que podem chegar ao clube. Osvaldo Pioner vê como improvável a contratação de novos atletas para o Juventude nesse período do Campeonato Gaúcho, mas não nega que ocasionalmente algum jogador possa chegar ao clube assim como o lateral-esquerdo Rafael Foster que foi contratado recentemente.
— Eu diria que para o Gauchão, talvez não (contrate), mas possa acontecer como o Forster. A gente está trazendo ele para a Série A. Nosso banco de dados está cada vez mais difícil pela concorrência de valores altos. Na nossa relação estão jogadores em nível de titularidade para a Série A — disse Pioner.
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