A Fifa abriu investigação contra o atacante camisa 10 da Suíça, Xhaka, após ele fazer gestos obscenos na vitória por 3 a 2 diante da Sérvia, na última sexta-feira (02), pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Qatar.
O momento em que Granit Xhaka faz o gesto obsceno aconteceu no segundo tempo do jogo, quando ele provocou os jogadores da Sérvia que estavam no banco de reservas em meio à uma confusão perto da linha lateral do campo.
O camisa 10 da Suíça ainda colocou a camisa de um companheiro de time Ardom Jashari, mas na verdade, fez alusão a Adem Jashari, líder revolucionário que defendia a independência do Kosovo. Adem foi acusado de terrorismo na antiga Iugoslávia e morto em 1998 em ataque da polícia sérvia.
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Xhaka é nascido na Suíça, mas sua mãe é albanesa e seu pai é de origem kosovar. Shaqiri é nascido no Kosovo e naturalizado suíço. Há quatro anos, quando Sérvia e Suíça se enfrentaram pela Copa do Mundo da Rússia, Xhaka e Shaqiri marcaram os gols contra os sérvios e provocaram os adversários também fazendo o símbolo albanês com as mãos. Foi a gota d’agua para levantarem um debate político e um ato de provocação.
Na Copa deste ano, os sérvios não se calaram e na partida de estreia, colocaram no vestiário um mapa de Kosovo, coberto de uma inscrição com a bandeira da Sérvia e com uma mensagem: “sem rendição”. A partir disso, a Fifa abriu uma investigação.
A tensão não era só vista no gramado entre os jogadores, mas também nas arquibancadas. Mesmo que Xhaka e Shaqiri não tenham comemorado fazendo o gesto de uma águia com as mãos, uma torcedora foi vista fazendo o mesmo símbolo e foi expulsa do estádio. Por outro lado, também houve relatos de que torcedores sérvios gritaram palavras pedindo a morte de albaneses, segundo ge.