A Fórmula 1 divulgou nesta sexta-feira (5) o calendário oficial de 2021 e, como esperado, 23 provas compõe o campeonato. Inicialmente, todos os continentes terão eventos, embora a presença de público deva variar de país para país.
A temporada começa em 28 de março, no Bahrein. Depois, cinco provas na Europa, com o GP de Portugal, em Portimão, oficialmente confirmado. O Canadá será o destino em 13 de junho, com mais sete corridas na Europa.
A partir de 26 de setembro, a F1 se desloca para a Ásia, passando por Rússia, Singapura e Japão. A “perna” americana inclui Estados Unidos, México e Brasil, no dia 7 de novembro. A F1 atravessa o mundo para as últimas três provas: Austrália, Arábia Saudita e Abu Dhabi, que encerra o calendário oficial de 2021 em 12 de dezembro.
As corridas acontecem, em geral, com no máximo duas semanas de diferença (entre Bahrein e Itália serão três). As equipes terão ‘férias” no mês de agosto, entre o GP da Hungria (dia 1º) e o da Bélgica (dia 29).
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PRESENÇA DE PÚBLICO E POLÊMICA NA ARÁBIA SAUDITA
A pandemia de covid-19 ainda pode afetar o calendário, principalmente, no que diz respeito à presença de público. Os organizadores do GP de Baku, no Azerbaijão, informaram que a corrida no país não terá espectadores.
— A decisão foi tomada levando em consideração a preocupação, em curso, com a saúde e a segurança, por causa da pandemia de coronavírus e vem após extensa deliberação entre os membros do comitê, o Governo do Azerbaijão, F1 e a FIA – diz o comunicado, que ainda reforça que embora os esforços globais estejam avançando, ainda seria muito cedo, em 6 de junho, para se ter um evento com público.
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O GP da Arábia Saudita, que só acontece em dezembro, já causa polêmica. Cerca de 50 ONGs pediram que Lewis Hamilton boicote a corrida, ou ao menos, se manifeste contra violações ligadas aos direitos humanos, incluindo “tortura, detenção arbitrária, ou desaparecimento forçado”.
Outra preocupação é com a violência. Durante etapa da Fórmula E, disputada em Diriyah, um míssil foi interceptado pelo país saudita. De acordo com as autoridades locais, a responsável seria a milícia Huti, do Iêmen e o alvo era capital Riyadh. A Fórmula 1, que tem impacto global, seria um alvo mais tentador.
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